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O princípio do caminho de ferro em Portugal, inaugurado em 28 de outubro 1856, foi um dos mais importantes acontecimentos da época. Desde lá, muitos são os marcos que assinala na história dos transportes – de um projecto inicial para ligação ferroviária ao Porto e à fronteira de Badajoz, alçou-se numa verdadeira rede ferroviária, com ligações internas e externas, em muito contribuindo para o desenvolvimento do País e sua aproximação à Europa.
História que hoje a CP-Comboios de Portugal, E.P.E. integra e partilha.
19.12.1844: fundação da Companhia das Obras Públicas de Portugal, cujo objetivo é promover os estudos para a construção do caminho de ferro em Portugal.
30.08.1852: é criado o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria.
30.08.1852: decreto que autoriza o Governo a construir um caminho de ferro que, partindo do Porto, vá entroncar com a linha férrea de Lisboa à fronteira de Espanha, denominado "Caminho de Ferro do Norte".
07.12.1852: relatório do Engº Thomaz Rumball, da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal, sobre o levantamento da planta da linha do caminho de ferro entre Lisboa e Santarém.
13.05.1853: contrato entre o Governo e Hardy Hislop, Diretor e representante da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal, para a construção do caminho de ferro de Lisboa à fronteira de Espanha, passando por Santarém.
24.07.1854: contrato entre o Governo e os Pares do Reino, Marquês de Ficalho e José Maria Eugénio de Almeida, em representação de uma sociedade, para a construção do caminho de ferro de Aldeia Galega a Vendas Novas, e outras linhas que com estas possam vir a entroncar.
26.08.1854: contrato adicional entre o Governo e a companhia representada pelo Marquês de Ficalho e José Maria Eugénio de Almeida, para ligar o Tejo com o Sado, entre o Barreiro e Setúbal.
09.09.1854: decreto que aprova o Regulamento da Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal.
06.02.1855: decreto que aprova os Estatutos da Companhia Nacional de Caminho de Ferro ao Sul do Tejo.
16.07.1855: lei que autoriza o Governo a iniciar, no Cais dos Soldados, o caminho de ferro de Lisboa à fronteira.
26.07.1855: lei que aprova o projeto apresentado pelo Conde Claranges Lucotte, para a construção de um caminho de ferro de Lisboa a Sintra.
--.08.1855: Thomaz Rumball apresenta um relatório à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, contendo um plano geral do caminho de ferro de leste.
15.12.1855: acordo de Fontes Pereira de Melo com Shaw & Waring Brothers, que rescinde o contrato da empreitada com a Companhia Central Peninsular CFP.
--.12.1855: relatório do Engº Watier sobre a construção dos caminhos de ferro em Portugal.
07.02.1856: portaria encarregando o Engenheiro F. Watier da continuação da construção do caminho de ferro de Lisboa a Santarém.
28.06.1856: portaria devolvendo à Companhia do Caminho de Ferro de Leste a direção dos trabalhos de construção da linha férrea de Lisboa a Santarém.
23.09.1856: publicação do Regulamento de Polícia para os caminhos de ferro em Portugal.
28.10.1856: abertura à exploração pública do troço entre Lisboa e Carregado, na Linha do Leste, na bitola de 1,44 m, inauguração do caminho de ferro em Portugal.
04.06.1857: carta de lei que autoriza o Governo a estabelecer contrato com a companhia representada por Sir Morton Petto, para a construção do caminho de ferro do norte, e a rescindir o contrato feito com a Companhia Central Peninsular Caminho de Ferro em Portugal para a linha Lisboa/Santarém.
09.07.1857: decreto que dissolve a Companhia Central Peninsular Caminho de Ferro em Portugal.
30.07.1857: abertura à exploração pública do troço entre o Carregado e as Virtudes.
15.09.1857: início do transporte de mercadorias em grande velocidade.
25.10.1857: relatório sobre o reconhecimento das margens do Tejo, para a possível construção de uma linha férrea, elaborado por Joaquim Nunes de Aguiar.
31.05.1858: portaria autorizando a exploração pública do caminho de ferro entre Barreiro e Bombel.
01.11.1858: início do transporte de mercadorias em pequena velocidade.
06.06.1859: decreto rescindindo contrato com Sir Samuel Morton Peto para a construção do caminho de ferro de Lisboa ao Porto.
16.07.1859: o Conselho de Obras Públicas e Minas apresenta ao Governo o programa de concurso para a construção da linha férrea de Vendas Novas a Évora e Beja.
30.07.1859: decreto abrindo concurso para a continuação da construção e exploração do Caminho de Ferro de Norte e Leste.
14.09.1859: contrato com D. José de Salamanca para a construção e exploração do Caminho de Ferro de Norte e Leste.
23.11.1859: decreto que aprova os estatutos da companhia denominada "Sociedade Anónima dos CF e Docas de Lisboa".
22.12.1859: decreto que aprova os Estatutos da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
03.01.1860: contrato entre o Governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste, para a construção de um caminho de ferro de Vendas Novas a Évora e Beja.
11.05.1860: realiza-se em Paris a primeira Assembleia Geral de Acionistas da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
12.05.1860: a Société Générale de Crédit Industrielle et Comerciale é nomeada pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses para funcionar como banco da mesma.
20.06.1860: decreto declarando constituída a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
22.06.1860: António Augusto de Melo Archer é nomeado, por portaria, Comissário do Governo junto da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
05.09.1860: primeira Assembleia-Geral estatutária da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses realizada em Lisboa.
13.10.1860: escritura de cessão e trespasse das Linhas do Leste e do Norte pelo concessionário D. José de Salamanca à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
05.12.1860: decreto que aprova o Regulamento para Fiscalização dos Caminhos de Ferro.
01.02.1861: abertura à exploração pública do troço entre o Barreiro e Vendas Novas na Linha do Sul, na bitola de 1,44 m.
01.02.1861: abertura à exploração pública do troço entre Pinhal Novo e Setúbal na Linha do Sado.
18.03.1861: as ações da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses passam a ser cotadas na Bolsa de Paris.
06.08.1861: contrato de aquisição pelo Governo à Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo, do caminho de ferro Barreiro/Vendas Novas e do Ramal de Setúbal
07.08.1861: o Governo toma posse da Linha do Sul e do Ramal de Setúbal.
01.12.1861: o Governo assina o contrato de concessão da Linha do Sueste com Hardy Hislop.
--.--.1861: a bitola da via da Linha do Leste é alterada de 1,44 m para 1,67 m.
05.05.1862: portaria que aprova o projeto da estação de Lisboa dos Caminhos de Ferro de Norte e Leste.
11.10.1862: a empresa construtora solicita ao Governo a dispensa do estabelecimento da 2.ª via nas pontes metálicas.
10.11.1862: o MOPCI – Ministério das Obras Públicas Comércio e Indústria autoriza a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a emitir 25 mil obrigações, de 500 Fr./cada, com o juro de 3% ao ano.
19.11.1862: abertura provisória à exploração pública do troço entre Estarreja e Gaia, na Linha do Norte.
02.12.1862: acidente na ponte da Ribeira de Sôr, na Linha de Leste.
18.02.1863: portaria que autoriza a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a emitir 65.000 obrigações de 500 Fr., com o juro de 3% ao ano.
14.07.1863: é estabelecido o Imposto de Trânsito (5%) sobre passageiros e mercadorias no caminho de ferro.
23.07.1863: são aprovados os estatutos da Companhia do Sueste.
14.09.1863: abertura à exploração pública do troço entre Casa Branca e Évora, na Linha de Évora.
24.09.1863: abertura à exploração pública da linha de Lisboa à fronteira, conclusão da Linha de Leste.
21.04.1864: contrato entre o Governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste para o prolongamento da Linha de Beja ao litoral algarvio, adjudicando-lhe as linhas do sul e o Ramal de Setúbal.
28.06.1864: portaria que autoriza o estabelecimento, nas estações centrais em Lisboa, de postos de venda de bilhetes e de receção de mercadorias.
--.--.1864: a bitola da via da Linha do Sul é alterada de 1,44 m para 1,67 m.
06.04.1865: início da arbitragem entre o empreiteiro geral da construção das Linhas do Leste e do Norte, José de Salamanca e a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, presidida pelo Engº Talabot.
01.05.1865: inauguração da estação principal de caminho de ferro do leste e norte (Lisboa Santa Apolónia).
25.06.1865: a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses inicia o serviço de exploração das Linhas do Leste e do Norte, que, até esta data, eram exploradas pela Empresa Construtora.
26.09.1865: é aprovado o Regulamento de Sinais para as Linhas do Leste e do Norte.
27.11.1865: contrato entre D. José de Salamanca e o Governo, para a construção da 5.ª secção – Gaia/Porto – da Linha do Norte.
27.04.1866: Portugal e Espanha assinam um tratado de livre-trânsito pelos caminhos de ferro.
23.05.1866: decreto rescindindo o contrato com a Companhia do Sueste em virtude da mesma não satisfazer as condições contratadas.
01.07.1866: a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses suspende o pagamento dos dividendos aos obrigacionistas.
02.07.1867: lei autorizando o Governo a construir e explorar as linhas férreas do Porto a Braga e à fronteira da Galiza e do Porto ao Pinhão.
01.04.1868: inaugurado o serviço direto de Lisboa a Madrid, para passageiros de 1.ª classe.
11.04.1868: é aprovado o Regulamento de Polícia e Exploração dos Caminhos de Ferro.
12.03.1869: o Governo toma posse administrativa dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste – origem dos Caminhos de Ferro do Estado.
25.10.1869: decreto concedendo ao Duque de Saldanha licença para estabelecer um caminho de ferro pelo sistema Larmanjat na estrada de Lisboa a Leiria, passando pelo Lumiar, Torres Vedras, Caldas da Rainha e Alcobaça.
28.10.1869: decreto fixando o quadro de vencimentos do pessoal da fiscalização no Caminho de Ferro de Norte e Leste.
02.11.1869: abertura à exploração pública do troço entre Beja e Quintos, na Linha do Sueste.
03.05.1871: estabelece-se a existência de livros de reclamação nas estações do Caminho de Ferro de Norte e Leste.
11.07.1871: é concedida ao Duque de Saldanha licença para estabelecer um caminho de ferro - sistema Larmanjat - entre Lisboa e Sintra.
29.08.1871: é concedida ao Duque de Saldanha licença para estabelecer um caminho de ferro - sistema Larmanjat - entre Belém e Cascais.
06.06.1872: o Engº Pedro Inácio Lopes é nomeado responsável pelos estudos do traçado da 5.ª secção da Linha do Norte (atravessamento do Douro).
14.06.1872: decreto mandando proceder à construção do caminho de ferro do Porto à Galiza, por Braga e Viana do Castelo, Linha do Minho, e aos estudos do Vale de Sousa, por Penafiel até o Pinhão, Linha do Douro.
18.06.1872: são aprovados os Estatutos da Associação Humanitária do Pessoal dos Caminhos de Ferro do Sul do Tejo.
08.07.1872: inauguração dos trabalhos de construção da Linha do Minho.
30.01.1873: greve de oito dias dos maquinistas, fogueiros e operários das Oficinas do Leste e Norte
18.03.1873: portaria ordenando a elaboração de um projeto para a construção de um caminho de ferro de Abrantes à fronteira de Espanha (Monfortinho) a Joaquim J. de Almeida.
31.05.1873: decreto aprovando a emissão de obrigações, para a construção do Caminho de Ferro do Minho e Douro.
19.06.1873: decreto concedendo a J. C. Temple Elliot e ao Barão Kesseler o caminho de ferro de via reduzida entre o Porto e a Póvoa do Varzim.
08.07.1873: inauguração dos trabalhos de construção da Linha do Douro.
28.07.1873: inauguração do caminho de ferro de sistema Larmanjat entre Lisboa e Sintra.
02.09.1873: portaria encarregando a Companhia dos Caminhos de Ferro do Minho da construção da estação do Porto, comum aos Caminhos de Ferro do Norte, do Minho e Douro.
30.04.1874: o Conselho de Administração da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses decide construir uma escola primária para os filhos dos empregados no Entroncamento.
05.01.1875: início da construção da ponte Maria Pia sobre o Rio Douro, na Linha do Norte.
26.02.1875: lei autorizando o Governo a isentar do imposto de trânsito as mercadorias transportadas em pequena velocidade, pelo período de 36 anos nas Linhas do Leste e do Norte.
09.04.1875: portaria encarregando Bento Fortunato de Moura Coutinho de Eça da elaboração do projeto definitivo para a construção do Caminho de Ferro da Beira Alta, tendo em consideração os projetos já elaborados pelos engenheiros Francisco Maria de Sousa Brandão, Boaventura José Vieira e Félix Combelles.
09.04.1875: portaria encarregando o Eng. Francisco Maria de Sousa Brandão de elaborar o projeto definitivo para a construção do Caminho de Ferro da Beira Baixa.
21.05.1875: abertura à exploração pública do troço entre Campanhã e Nine, na Linha do Minho.
21.05.1875: abertura à exploração pública do Ramal de Braga.
07.06.1875: portaria aprovando o projeto da 5.ª secção do Caminho de Ferro do Norte (atravessamento do rio Douro).
22.06.1875: a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses adjudica a construção da ponte sobre o Douro à Casa Eiffel et Compagnie.
22.06.1875: a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses decide substituir os carris de ferro por carris de aço.
01.07.1875: portaria encarregando o Coronel de Engenharia Nuno Augusto de Brito Taborda, Diretor do Caminho de Ferro do Sueste, da elaboração do projeto definitivo do Caminho de Ferro do Algarve.
01.07.1875: decreto ordenando a construção do Caminho de Ferro do Algarve, por conta do Governo.
30.07.1875: abertura à exploração pública do troço entre Ermesinde e Penafiel, na Linha do Douro.
01.10.1875: abertura á exploração pública do caminho de ferro entre Porto e Boavista e a Póvoa do Varzim, na Linha do Litoral do Minho.
26.01.1876: o Governo abre concurso para a construção dos caminhos de ferro da Beira Alta, Beira Baixa e do Algarve.
19.04.1877: decreto autorizando a construção e exploração pela Companhia Real Caminhos de Ferro Portugueses, de um Ramal da Linha do Leste à fronteira espanhola, junto de Cáceres - Ramal de Cáceres (Torre das Vargens/Valência de Alcântara/Cáceres).
10.07.1877: portaria reunindo numa só as direções dos caminhos de ferro do Minho e Douro.
21.08.1877: portaria autorizando a emissão de 90.000 obrigações pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, para o financiamento da construção do Ramal de Cáceres.
21.07.1877: acordo assinado com M. Maret para o prolongamento da linha de Torre das Vargens/Valência de Alcântara até Espanha.
07.10.1877: é criada em Espanha a Companhia Ferroviária Madrid/Cáceres/Portugal.
04.11.1877: inauguração da ponte sobre o Rio Douro na Linha do Norte
05.11.1877: abertura à exploração pública do troço entre Gaia e Campanhã, na Linha do Norte.
15.07.1878: início da construção do Ramal de Cáceres.
07.08.1878: abertura à exploração pública do caminho de ferro entre Póvoa do Varzim e Fontainhas, na Linha de Famalicão.
08.01.1879: são publicados os Estatutos do Caminho de Ferro da Beira Alta.
--.01.1879: a Companhia Minho District Railway Company Limited, concessionária do caminho de ferro de Santo Tirso a Guimarães, declara falência.
--.--.1879: o Engº Miguel Correia Pais apresenta um projeto para a construção de uma ponte mista, para os tráfegos ferroviário e rodoviário, entre o Grilo e o Montijo.
04.04.1880: abertura à exploração pública do troço entre Régua e Ferrão, na Linha do Douro.
01.06.1880: abertura à exploração do troço entre Ferrão e Pinhão, na Linha do Douro.
06.06.1880: abertura à exploração pública do Ramal de Cáceres, entre Torre das Vargens e Valência de Alcântara.
23.06.1880: lei autorizando a construção de um ramal de caminho de ferro de via larga que, partindo da estação de Campanhã, ligue os caminhos de ferro do Minho e do Norte à alfândega do Porto.
12.06.1881: abertura à exploração pública do troço entre Fontainhas e Famalicão, na Linha de Famalicão.
01.10.1881: abertura à exploração pública da Linha de Valência de Alcântara a Madrid.
01.07.1882: abertura à exploração pública da Linha da Beira Alta, entre Figueira da Foz e a fronteira, por Vilar Formoso
03.08.1882: inauguração oficial da Linha da Beira Alta.
06.08.1882: abertura à exploração pública do troço entre Segadães e Valença, na Linha do Minho.
12.10.1882: contrato entre o Governo e o "Sindicato Portuense" (conjunto de bancos do Porto), para a construção da linha férrea Salamanca/Barca de Alva e Salamanca/Vilar Formoso.
26.04.1883: lei estabelecendo as condições para a construção do Caminho de Ferro da Beira Baixa e dos ramais de Mirandela e Viseu.
01.09.1883: abertura à exploração pública do troço entre Pinhão e Tua (margem direita), na Linha do Douro.
07.11.1883: é adjudicada à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a Linha da Beira Baixa.
23.11.1883: contrato de concessão da Linha do Oeste (Torres Vedras/Figueira/Alfarelos) à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
14.12.1883: aprovados os Estatutos da Caixa de Socorros dos CF do Sul e Sueste.
31.12.1883: abertura à exploração pública do troço entre Trofa e Vizela, na Linha de Guimarães.
14.04.1884: abertura à exploração pública do troço entre Vizela e Guimarães, na Linha de Guimarães.
17.09.1884: decreto determinando que se proceda, por conta do Estado, à conclusão e exploração de toda a rede do Caminho de Ferro do Sul e Sueste.
25.06.1885: são aprovados os novos Estatutos da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
29.07.1885: contrato definitivo entre o Governo e o Marquez da Foz, Visconde de Macieira, Fernando Palha e Henrique Moser, para a construção e exploração do Ramal de Viseu.
05.09.1885: escritura de trespasse da linha férrea de Lisboa a Sintra e Torres Vedras e seu ramal, da Companhia Concessionária - Henry Burnay - para os Caminhos de Ferro Portugueses.
18.10.1885: abertura à exploração pública do Ramal de Coimbra (Coimbra-B a Coimbra-A cidade).
25.03.1886: abertura à exploração pública do Ramal Internacional entre Valença e a Galiza.
07.07.1886: alvará concedendo à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a construção e exploração de um ramal de Santa Apolónia a São Domingos de Benfica.
10.01.1887: abertura à exploração pública do troço entre Tua e Pocinho, na Linha do Douro.
14.02.1887: abertura à exploração pública do troço entre Serpa e Pias, na Linha do Sueste.
02.04.1887: abertura à exploração pública do troço entre Alcântara-Terra e Cacém, na Linha do Oeste.
02.04.1887: abertura à exploração pública do Ramal de Sintra (Cacém e Sintra).
09.04.1887: é concedida à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses o ramal de Cascais a Santa Apolónia.
09.04.1887: alvará concedendo à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses a construção e exploração da linha férrea da cintura de Lisboa.
05.05.1887: abertura à exploração pública do troço entre Pocinho e Côa, na Linha do Douro.
21.05.1887: abertura à exploração pública do troço entre Cacém e Torres Vedras, na Linha do Oeste.
01.08.1887: abertura à exploração pública do troço entre Torres Vedras e Leiria, na Linha Oeste.
22.09.1887: alvará aprovando os novos Estatutos da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
22.09.1887: alvará concedendo à Companhia dos Caminhos de Ferro dos Meridionais a construção e exploração da Linha de Setil a Vendas Novas.
29.09.1887: abertura à exploração pública do troço entre Tua e Mirandela, na Linha do Tua.
04.11.1887: início da exploração do Sud Expresso, com o percurso Lisboa/Madrid/Paris e Calais.
09.12.1887: abertura à exploração pública do serviço direto de caminho de ferro do Porto a Salamanca, por Barca de Alva.
18.01.1888: portaria que autoriza a construção da linha férrea urbana na cidade do Porto.
20.05.1888: abertura à exploração pública do troço entre Benfica, Sete Rios, Chelas e Xabregas, na linha férrea urbana de Lisboa.
17.07.1888: abertura à exploração pública do troço entre Leiria e Figueira da Foz, conclusão da Linha do Oeste.
06.09.1888: contrato entre a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses e a Comp. de Los Ferrocarriles del Oeste de Espanha, para a exploração da Linha de Plasência a Astorga, por conta da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
25.09.1888: auto da entrega da Ponte Internacional do Minho à Direção da Exploração dos Caminhos de Ferro do Minho e Douro.
08.11.1888: abertura à exploração pública do Ramal de Alfândega entre Campanhã e Porto-Alfândega.
22.02.1889: escritura entre a Companhia do Caminho de Ferro do Mondego e Eugène Beraud, para a construção da Linha de Coimbra a Arganil.
01.07.1889: abertura à exploração pública do troço entre Amoreiras e Faro, na Linha do Sul.
30.09.1889: abertura à exploração pública do troço da Linha de Cascais entre Pedrouços e Cascais.
30.09.1889: abertura à exploração pública da 2.ª via do troço entre Pedrouços e Caxias, na Linha de Cascais.
04.12.1889: alvará aprovando os Estatutos da Companhia das Docas do Porto e Caminhos de Ferro Peninsulares.
15.04.1890: abertura à exploração pública da 2.ª via do troço entre Olivais e Carregado, na Linha do Leste.
11.06.1890: inauguração da estação central do Rossio.
01.10.1890: abertura à exploração da 2.ª via do troço entre Caxias e Estoril, na Linha de Cascais.
25.11.1890: abertura à exploração pública da Linha do Dão (Santa Comba Dão e Viseu).
06.12.1890: abertura à exploração pública do troço entre Alcântara-Mar e Pedrouços, na Linha de Cascais.
16.03.1891: abertura à exploração da 2.ª via do troço entre Carregado e Azambuja, na Linha do Leste.
18.05.1891: escritura entre a Companhia dos Caminhos de Ferro Meridionais e Pedro Inácio Lopes para a construção, por empreitada, da Linha de Vendas Novas a Sant’Anna.
19.05.1891: abertura à exploração da 2.ª via do troço entre a Azambuja e Sant’Anna, na Linha do Leste.
25.05.1891: abertura à exploração pública da concordância de Verride.
11.06.1891: abertura à exploração pública da linha férrea urbana de Lisboa (Lisboa-Rossio/Campolide).
10.08.1891: abertura à exploração pública do troço entre Alcantâra-Terra e Alcantâra-Mar.
06.09.1891: abertura à exploração pública do troço entre Abrantes e Covilhã, na Linha da Beira Baixa.
05.09.1891: abertura à exploração pública do troço entre Campolide, Sete Rios, Chelas e Braço de Prata, conclusão da linha férrea urbana de Lisboa.
23.10.1891: a Companhia dos Caminhos de Ferro dos Meridionais contrata com a Casa Eiffel a construção das pontes do rio Tejo e das Valas da Azambuja e de Muge.
11.11.1891: o Visconde de Roboreda e Alexandre de Saldanha da Gama solicitam a concessão, sem subvenção do Estado, da construção de um caminho de ferro, de via reduzida, entre Sesimbra e Seixal.
11.06.1892: os CF do Minho e Douro apresentam o programa de concurso para a construção do edifício da estação central do Porto e dependências da mesma estação, terraplanagens, túneis, muros de suporte, aquedutos e em geral, de toda a infraestrutura da linha compreendida entre a estação do Pinheiro e a estação central.
06.05.1893: abertura à exploração pública do Ramal de Matosinhos, entre a Senhora da Hora e Matosinhos.
11.05.1893: abertura à exploração pública do troço entre Covilhã e Guarda, conclusão da Linha da Beira Baixa.
09.11.1893: é publicado um diploma regulador do regime de falência das companhias ferroviárias.
11.11.1893: decreto nomeando uma Comissão Administrativa para a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.
13.11.1893: o Tribunal do Comércio de Lisboa declara em estado de cessação de pagamento a Companhia Real CFP.
16.01.1894: publicação do Projeto de Convenção entre a Companhia Real CFP e os seus credores.
30.11.1894: alvará aprovando os novos Estatutos da Companhia Real CFP.
--.11.1894: greve dos operários das Oficinas Gerais da Companhia Real CFP.
04.09.1895: abertura à exploração pública do troço entre Cais do Sodré e Alcantâra-Mar, conclusão da Linha de Cascais.
08.11.1896: abertura à exploração pública da Linha Urbana do Porto, entre Porto-Campanhã e Porto-S. Bento.
23.01.1897: contrato entre a Companhia Real CFP e a Direção dos CF do Minho e Douro, para a circulação dos comboios da Companhia Real no lanço dos CF do Minho e Douro, compreendido entre o Porto e Campanhã.
06.10.1898: são nomeadas as comissões técnicas para o estudo do plano de viação acelerado, que deve ser adotado nas regiões ao norte do Mondego e ao sul do Tejo.
09.12.1898: decreto organizando a direção fiscal de exploração dos CF não explorados pelo Estado.
10.10.1899: abertura à exploração pública do troço entre Tunes e Algoz, no Ramal de Portimão.
15.02.1900: aprovado o plano geral das vias férreas ao norte do Mondego.
31.01.1901: publicado do Regulamento Geral da Caixa de Aposentações e Socorros dos CF Estado.
01.07.1901: portaria que autoriza o Conselho de Administração dos Caminhos de Ferro do Estado a proceder à construção do 1.º lanço da ligação Barreiro/Cacilhas, entre a estação do Barreiro e a margem direita da Ribeira de Coina.
19.05.1902: abertura à exploração pública da 2.ª via entre Gaia e Granja, na Linha do Norte.
13.11.1902: criação da Escola Maria Amélia, na estação de Casa Branca (Linha do Sul), para instrução dos empregados dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste e dos seus filhos.
27.11.1902: decreto aprovando o plano geral da rede ferroviária ao sul do Tejo.
18.02.1903: decreto que manda proceder, por conta do Estado, à construção da linha férrea da Régua à fronteira.
15.01.1904: abertura à exploração pública da Linha de Setil/Vendas Novas, estabelecendo a ligação das redes do norte e do sul do Tejo.
01.08.1905: abertura à exploração pública do troço entre Estremoz e Vila Viçosa. Conclusão da Linha de Évora.
27.12.1905: abertura à exploração pública do troço entre Pias e Mora. Conclusão da Linha do Sueste.
01.01.1906: o serviço Sud Expresso passa a ser diário.
10.01.1906: contrato de adjudicação a Jorge Colaço da empreitada de ornamentação interior do vestíbulo da estação central do Porto, com azulejos artísticos.
14.04.1906: abertura à exploração pública do troço entre Tavira e Vila Real de Santo António. Conclusão da Linha do Sul.
12.05.1906: abertura à exploração pública do troço entre a Régua e Vila Real na Linha do Corgo.
16.12.1906: abertura à exploração pública do troço entre Coimbra e Lousã.
05.02.1907: contrato de concessão da Linha do Vale do Vouga.
20.04.1907: abertura à exploração pública do troço entre Évora e Arraiolos na Linha de Mora.
06.04.1908: portaria aprovando o projeto de ampliação do edifício de Santa Apolónia.
11.07.1908: abertura à exploração pública do troço entre Pavia e Mora. Conclusão da Linha de Mora.
07.08.1908: é assinado o contrato de transformação do sistema de tração e do arrendamento da exploração da Linha de Cascais à Sociedade Estoril.
04.10.1908: abertura à exploração pública do Ramal do Montijo.
21.12.1908: abertura à exploração pública do troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, na Linha do Vouga.
21.03.1909: abertura à exploração pública do troço entre Livração e Amarante, na Linha do Tâmega.
02.09.1909: abertura à exploração pública do Ramal de Montemor.
16.11.1910: greve (até 21.11.1910) dos ferroviários da Companhia de Caminhos de Ferro do Porto à Póvoa e Famalicão, por aumentos salariais.
25.11.1910: greve (até 03.12.1910) dos ferroviários do Minho e Douro, por redução do horário e aumentos salariais.
11.01.1911: greve (até 16.01.1911) nacional dos ferroviários.
26.01.1911: a Companhia Real CFP concede passes de livre circulação a todo o seu pessoal, como consequência da greve ocorrida nesta data.
08.09.1911: abertura à exploração pública do Ramal de Aveiro, entre Aveiro e Sernada.
17.09.1911: abertura à exploração pública do troço entre Pocinho e Carviçais, na Linha do Sabor.
14.01.1912: criação do Sindicato do Pessoal da Companhia dos CF Portugueses.
--. 01.1912: greve dos carregadores do caminho de ferro no Barreiro.
24.05.1913: aprovados os Estatutos do Sindicato do Pessoal dos CF Portugueses.
18.07.1913: concessão à Câmara Municipal de Tomar da linha férrea de Paialvo a Tomar, com ligação à Linha do Norte.
--. 09.1913: abertura à exploração pública do Ramal de S. Roque, entre Aveiro e Canal de S. Roque.
26.11.1913: é aprovado o Regulamento da Caixa de Aposentações dos Agentes da Companhia de CF da Beira Alta.
14.01.1914: greve dos ferroviários da CP, provocada pela publicação do novo Regulamento de Caixa de Reformas e Pensões, redigido sem tomar em consideração o projeto elaborado por uma comissão mista de delegados do pessoal e do sindicato. A greve saldou-se por nove dias de paralisação, com atentados e descarrilamentos.
22.02.1914: greve da CP, até 27 de fevereiro.
17.04.1915: conclusão dos trabalhos de ornamentação interior do vestíbulo central da estação do Porto com azulejos artísticos.
--.--.1915: conclusão da linha férrea do Vale do Sado.
28.02.1916: portaria autorizando a aplicação de uma sobretaxa de 25% nas tarifas em vigor nas linhas do Estado e da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, para atenuar o agravamento dos encargos de exploração, provenientes da guerra e também aumentar os trabalhadores.
05.10.1916: inauguração da nova estação do Porto-São Bento.
11.04.1917: lei autorizando o Governo a conceder aos CF Estado um suprimento de 400.000$00 para a continuação das obras de construção das Linhas férreas do Vale do Sado, Barreiro a Cacilhas, Évora a Reguengos e Portimão a Lagos.
03.06.1918: greve dos ferroviários da CP, Beira Alta, Vale do Vouga, Companhia Nacional e Guimarães.
18.07.1918: greve dos ferroviários do sul e sueste pela imediata aplicação dos quadros de pessoal previstos no suspenso Decreto n.º 4.206 e contra um imposto sobre o rendimento que abrange os ferroviários do Estado.
14.01.1919: greve dos ferroviários do sul e sueste, exigindo a libertação e readmissão dos seus colegas presos e despedidos na sequência do 18 de Novembro de 1918.
15.03.1919: Portaria n.º 1.714, que autoriza a CP a continuar a cobrar a sobretaxa de 57% em todas as tarifas, até 6 meses após a assinatura do Tratado de Paz.
28.04.1919: publicação do Decreto-Lei n.º 5.451, que concede à CP 75% do aumento de sobretaxas nas tarifas.
28.04.1919: publicação do Decreto-Lei n.º 5.452, que autoriza o Governo a angariar, através da emissão de títulos de dívida pública, até 15 milhões de escudos, para melhoramentos e construções das Linhas férreas do Estado.
02.07.1919: greve da CP, Companhia Beira Alta e Nacional exigindo aumentos salariais, sistema de Caixas únicas ou uniformização do sistema de reformas, pensões e socorros.
--.07.1919: com o fim de impedir a sabotagem da via férrea, o Governo determina que grevistas presos escoltados por soldados sejam metidos em vagões abertos à frente das locomotivas - "vagão fantasma".
28.02.1920: greve dos ferroviários dos Caminhos de Ferro do Estado.
19.03.1920: greve dos ferroviários da Sociedade Estoril por aumentos salariais.
05.10.1920: os ferroviários da CP solidarizam-se com a greve promovida pelos ferroviários das Linhas do Estado. O Batalhão de Sapadores de CF retoma o uso do “vagão fantasma”.
21.07.1921: despacho que autoriza a Administração Geral dos CF Estado a contratar com a casa William Beardmore & Cª Ltd. o fornecimento dos materiais destinados à construção das novas Oficinas Gerais do Barreiro.
04.02.1922: greve dos ferroviários da Sociedade Estoril, causada pelo despedimento dos 11 subscritores de um protesto pelo não acatamento da Lei das 8 horas de trabalho.
29.04.1922: o CA aprova a decisão da Comissão Executiva, de 19 de abril, de elevar de 200% para 250% a sobretaxa nos bilhetes de passageiros.
--.07.1922: início de greve seguido de lock-out nas Oficinas, Depósitos e Reservas da CP. O pessoal havia iniciado greve às horas suplementares e trabalho por tarefas, reclamando aumentos salariais e o restabelecimento, nas Oficinas, das regalias anteriores à greve de 1920.
08.09.1922: adesão dos ferroviários das Oficinas e outros serviços do sul e sueste à greve declarada pelo operariado de Lisboa, contra a adoção de dois tipos de pão.
28.11.1922: o CA decide suprimir o lugar de Subdiretor-Geral da Companhia, numa política de racionalização de custos.
20.02.1923: ordem comunicando o estabelecimento de um prémio de assiduidade ao trabalho de 10% sobre o salário de cada mês, ao pessoal operário das Oficinas Gerais da Divisão de Material e Tração da Companhia CFP.
29.07.1923: abertura à exploração pública do Ramal de Cacilhas (Lavradio/Seixal).
30.10.1923: greve dos ferroviários do sul e sueste.
01.01.1924: é aprovado o Regulamento da Caixa de Aposentações e Socorros do Vale do Vouga.
21.01.1924: abertura à exploração pública do troço entre Martingança e Batalha, da Linha Martingança/Mendiga.
20.03.1924: abertura à exploração pública do Ramal da Doca-Viana.
09.05.1924: são aprovados os Estatutos do Instituto Ferroviário do Sul e Sueste.
11.05.1924: decreto criando comissões para gerir autonomamente o Fundo de Assistência aos Ferroviários Tuberculosos.
--.07.1924: a CP reata o pagamento dos "coupons" das obrigações, bem como as amortizações estatutárias canceladas desde 1918.
22.05.1925: a CP aprova os projetos para a construção de casas de pessoal das suas linhas.
19.08.1925: portaria mandando iniciar os estudos de uma linha férrea de Lagos a Sines.
23.08.1925: abertura à exploração pública do troço entre Estremoz e Sousel, na Linha de Portalegre.
29.05.1926: os ferroviários do sul e sueste, enquadrados pelo seu sindicato e por um comité liderado por Miguel Correia, paralisam todo o serviço de passageiros e mercadorias, apenas facilitando e organizando o transporte das tropas sublevadas.
02.06.1926: a CE é informada pelo Diretor-Geral da companhia que o estado do material e das pontes da Beira Alta não suporta a passagem das pesadas locomotivas da CP.
15.08.1926: inauguração da tração elétrica na Linha de Cascais.
21.08.1926: o serviço de tração elétrica é suspenso na Linha de Cascais.
15.11.1926: a CP apresenta ao Governo uma proposta para a construção e exploração de uma linha de via reduzida entre Tomar e Nazaré, com um ramal para Leiria.
16.11.1926: publicação do Decreto n.º 12.684, que abre concurso entre companhias portuguesas para concessão da exploração das linhas férreas do Estado (Minho e Douro, Sul e Sueste).
22.12.1926: é restabelecido o serviço de tração elétrica na Linha de Cascais.
03.02.1927: os ferroviários do sul e sueste declaram greve em apoio à revolta, paralisando o tráfego ao sul do Tejo e fazendo recolher todo o material circulante à estação de Casa Branca, ao que o Governo responde com a ocupação militar das instalações ferroviárias e o encerramento do sindicato.
09.03.1927: decreto autorizando o Governo a contratar com a CP o arrendamento dos CF Estado.
06.04.1927: abertura à exploração pública do troço entre Évora e Reguengos de Monsaraz, na Linha do Guadiana.
09.04.1927: abertura à exploração pública do troço entre Ermidas-Sado e São Bartolomeu da Serra, na Linha de Sines.
11.05.1927: ato de tomada de posse, pela CP, das Linhas Férreas do Estado.
17.06.1927: publicação do Decreto-Lei n.º 13.829, que cria a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro.
25.06.1927: decreto uniformizando o novo regime de CF e criando o Fundo Especial de Caminhos de Ferro.
01.07.1927: a CP concede as mesmas regalias do seu pessoal aos reformados dos Caminhos de Ferro do Estado.
30.09.1927: o rápido de Madrid passa a diário.
19.11.1927: Decreto-Lei n.º 14.775 concedendo à CP a Linha de Arganil a Santa Comba Dão.
02.03.1928: portaria nomeando uma comissão para estudar o problema das estações de caminho de ferro em Lisboa, tendo especialmente em conta as suas relações com as vias fluvial e marítima.
18.08.1928: inauguração da nova estação do Cais do Sodré, na Linha de Cascais, projeto do Arquiteto Pardal Monteiro.
24.09.1928: abertura à exploração pública do Ramal de Tomar.
16.11.1928: é nomeada uma comissão para estudar e indicar o local onde devem ser montadas as Oficinas Gerais do Sul e Sueste.
17.12.1928: publicação do Decreto-Lei n.º 16.242, que aprova o Regulamento da Caixa de Reformas e Pensões dos Caminhos de Ferro do Estado.
02.06.1929: abertura à exploração pública do Ramal de Aljustrel.
05.07.1929: publicação do Decreto n.º 17.073, que aprova o Regulamento dos Serviços Sanitários das empresas ferroviárias.
22.03.1930: portaria nomeando uma comissão, composta pelos engenheiros Estêvão Torres, José Fernando de Sousa, António de Vasconcelos Correia, Leopoldo Marques Poole da Costa e Eduardo Aguiar Bragança, para estudar o serviço que devem desempenhar as estações ferroviárias do Porto e arredores.
10.04.1930: Decreto-Lei n.º 18.190 que aprova o Plano Geral da Rede Ferroviária do Continente.
02.05.1930: contrato de trespasse para a CP do material circulante e da exploração da Linha da Beira Alta.
21.07.1930: inauguração de uma escola de desenho para os aprendizes das Oficinas de Material e Tração no Barreiro.
11.09.1930: abertura à exploração pública do troço entre Batalha e Porto de Mós, conclusão da Linha Martingança-Mendiga.
14.11.1930: portaria nomeando uma comissão para proceder a um minucioso inquérito sobre as possibilidades de exploração, a remodelação de tarifas, quaisquer causas de retraimento ou afastamento de tráfego das Linhas do Algarve e do Minho e para propor as medidas que julgue adequadas.
27.03.1931: o Relatório da Subcomissão nomeada para proceder a um estudo sobre as estações do Porto, refere a necessidade da construção de uma nova ponte para via dupla.
28.10.1931: a Comissão Especial de Novas Obras aprova o estudo do Engº Vicente Ferreira, para a nova estação de Lisboa - nos terrenos perto do Areeiro, entre o Instituto Superior Técnico, e a Av. Almirante Reis.
31.12.1931: publicação do Decreto-Lei n.º 20.692, que aprova os novos Estatutos da CP.
--.--. 1931: o Conselho de Administração da CP aprova o contrato com a empresa Fried Krupf A. G. Germaniawter, para o fornecimento do barco a diesel "Évora", para a travessia Lisboa-Barreiro.
18.03.1932: a CE autoriza a abertura de um despacho central em Leiria e o estabelecimento de carreiras entre Lisboa/Leiria, propostas feitas pela Sociedade de Automóveis Cruz de Cristo, Lda., concessionária das carreiras combinadas entre a estação de Valado e Alcobaça, para poder combater a concorrência das carreiras diretas Lisboa/Leiria.
20.03.1932: abertura à exploração pública do troço entre Chapa e Celorico de Basto. Conclusão da Linha do Tâmega.
28.05.1932: inauguração da nova estação de Lisboa-Terreiro do Paço, projeto do Arquiteto Cottinelli Telmo.
20.07.1932: o Conselho de Administração homologa a resolução da CE para que a CP seja designada por "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses - Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada", em virtude dos novos Estatutos.
15.08.1932: abertura à exploração pública da 2.ª via entre o Lavradio e Pinhal Novo, na Linha do Sul.
25.10.1932: abertura à exploração pública do Ramal de Aveiro-Mar (Aveiro-Vouga e Canal de S. Roque).
30.05.1933: a CP decide estabelecer o transporte de passageiros por autocarros nos Ramais do Montijo, Montemor e Seixal, ficando assegurado o transporte de mercadorias por dois comboios diários.
--.06.1933: início dos trabalhos de construção das Novas Oficinas Gerais do CF do Sul e Sueste no Barreiro.
06.08.1933: inauguração dos"expressos populares"; o primeiro foi entre Lisboa e Tomar.
20.12.1933: portaria constituindo uma Comissão de Engenheiros, constituída por Henrique Kopke, Jaime ferreira, Jorge Malheiro, Rogério Vasco Ramalho e Zacarias José Santana, para estudar no estrangeiro (França, Suíça, Alemanha, Suécia e Holanda) a utilização de automotoras nas linhas da CP.
02.04.1934: o Decreto-Lei n.º 23.733 determina que os antigos agentes das linhas férreas do Estado que, por virtude do contrato de arrendamento, passaram para o serviço da CP, estão subordinados, para efeitos disciplinares, apenas aos regulamentos da mesma, desde que aprovados pelo Governo.
01.05.1934: tentativa de greve na CP. São presos vários ferroviários em Santa Apolónia.
09.05.1934: portaria nomeando uma comissão, constituída pelos engenheiros Henrique Kopke, Jaime Ferreira, Jorge Malheiro, Manuel de Paiva Couceiro e Rogério Vasco Ramalho, para estudo dos elementos que permitam a adoção de material circulante adequado à modificação vantajosa do sistema em uso de exploração de caminhos de ferro.
17.11.1935: é estabelecido, no Barreiro, o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Sul de Portugal.
22.12.1935: inauguração do Sindicato Nacional dos Ferroviários Portugueses.
28.03.1936: o Subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social nomeia uma Comissão para estudar a unificação das diversas Caixas de Reformas e Pensões.
17.06.1936: a CP inscreve-se no Grémio dos Industriais de Transportes em Automóveis para poder explorar carreiras rodoviárias.
20.07.1936: suspensão do Sud Expresso devido à Guerra Civil Espanhola.
16.08.1936: estabelecimento, no Entroncamento, do Sindicato Nacional dos Ferroviários do Centro de Portugal e Pessoal de Oficinas e Armazéns Gerais.
14.09.1936: abertura à exploração pública do troço entre Santiago de Cacém e Sines. Conclusão da Linha de Sines.
03.01.1937: publicação da Ordem da Direção-Geral n.º 251, comunicando as concessões ao pessoal operário ao serviço da companhia: 12 dias de licença com vencimento/ano; assistência médica; assistência médica para suas esposas, filhas solteiras e filhos menores.
20.01.1937: abertura à exploração pública do troço entre Sousel e Cabeço de Vide. Conclusão da Linha de Portalegre.
22.04.1937: o CA da Companhia da Beira Alta informa que a guerra civil espanhola obrigou à modificação das comunicações ferroviárias na zona afeta aos interesses da companhia, sendo esta obrigada a abandonar o tráfego internacional de passageiros e mercadorias, limitando a sua exploração ao tráfego nacional.
24.01.1938: publicação da Ordem da Direção-Geral n.º 256, comunicando as concessões ao pessoal feminino, por ocasião de parto: dispensa de 30 dias, acrescida de 1/3 do ordenado, se tiver 1 ano de serviço.
18.03.1938: publicação da Lei n.º 1.965 que autoriza as empresas ferroviárias a cobrar um adicional não superior a 10% enquanto subsistir o aumento de preço de carvão e dos metais, relativamente ao custo em 1936, com exceção do tráfego de trigo e farinhas.
20.07.1938: abertura à exploração pública da linha férrea de cintura do Porto.
15.09.1938: é aprovado o Regulamento da Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia dos CF do Norte de Portugal.
18.09.1938: abertura à exploração pública do Ramal de Ermesinde.
30.10.1938: abertura à exploração pública do troço entre Porto Trindade e bifurcação da Boavista, conclusão da Linha de Guimarães.
05.04.1939: a CE autoriza a alteração da denominação da estação do Cacém para "Agualva-Cacém".
01.08.1939: é restabelecido o serviço do Sud Expresso.
06.09.1939: contrato entre a CP e a Edward G. Budd Manufacturing Company, para o fornecimento de carruagens metálicas.
--.--.1939: início da adaptação das locomotivas a vapor à queima de óleos, devido aos problemas de aquisição de carvão.
28.05.1940: contrato entre a CP e a CGD para o empréstimo de 20.000 contos, destinado à compra de carvão e outros aprovisionamentos.
08.08.1940: inauguração das carruagens Budd, comboio de Lisboa-Porto e Porto-Belém, trazendo passageiros para a Exposição do Mundo Português.
10.10.1940: contrato entre a CP e a The English Electric Company Limited, para o fornecimento de 12 locomotivas diesel.
01.11.1940: o Sud Expresso é suspenso devido ao início da II Guerra Mundial.
04.12.1940: a CP encontra-se representada na Exposição do Mundo Português, no Pavilhão dos Portos e Caminhos de Ferro.
05.12.1940: a Comissão Reguladora do Comércio de Carvões encomenda 15.600 toneladas de carvão americano, para fazer face às necessidades da CP.
28.04.1941: o CA decide suprimir, a partir de 03.05.1941, alguns comboios de passageiros, como medida de redução do consumo de carvão.
01.06.1941: é inaugurada, na Praia das Maçãs, a colónia de férias para os filhos dos ferroviários.
11.02.1942: o CA informa que, devido à falta de combustível, o serviço de comboios de passageiros, sofreu uma redução de 48% e o de mercadorias de 16%.
27.05.1942: contrato entre a CP e a firma Otto Wolff para o fornecimento de 500 vagões.
19.08.1942: convénio entre as empresas ferroviárias portuguesas e a RENFE, regulando a circulação de comboios especiais de mercadorias (comboios-bloco), entre as estações portuguesas e a fronteira franco-espanhola de Hendaia-Irun, Canfrac e Cerbère-Port Bou.
17.12.1942: contrato entre a CP e a Otto Wolf, para o fornecimento de 20 automotoras diesel-elétricas.
31.12.1942: a Companhia Nacional de CF solicita à CP a cedência de carvão de pedra estrangeiro, necessário para assegurar o serviço nas suas linhas de Trás-os-Montes.
01.01.1943: publicação do Decreto-Lei n.º 32.192, que aplica o regime de abono de família aos ferroviários, ao serviço da CP, Sociedade Estoril e da Beira Alta.
20.03.1943: publicação do Decreto-Lei n.º 29.951, que autoriza as empresas ferroviárias a contratarem com instituições de crédito do Estado, empréstimos ou outras operações de crédito, destinados à aquisição de material circulante e ao reforço das reservas e provimentos indispensáveis à circulação dos comboios.
23.07.1943: inauguração do Lusitânia Expresso, ligando Lisboa a Madrid, comboio de luxo composto por carruagens metálicas de 1.ª e 2.ª classes e carruagens-camas.
21.01.1944: abertura à exploração pública do troço de caminho de ferro entre Cabeço de Vide e Portalegre-estação.
12.04.1944: contrato entre a Companhia e as fábricas La Maquinista Terrestre Y marítima, Construcciones Devis, e Sociedad Espanhola de Construcciones Babcock & Wilcox, para o fornecimento de seis locomotivas a vapor.
10.06.1944: abertura à exploração pública do troço de caminho de ferro entre a Cruz Quebrada e o Estádio Nacional.
25.08.1944: contrato entre a CP e a American Locomotive Company para a aquisição de 22 locomotivas (dez adquiridas por conta do Fundo Especial de Caminhos de Ferro) a vapor e peças sobresselentes.
07.03.1945: devido à escassez de combustível, a CP reduz o horário dos seus comboios.
10.03.1945: o MOPC autoriza a redução do horário dos comboios durante 2 meses, nas Linhas do Oeste, do Minho, do Douro e do Sul, a partir de 17 de março.
17.07.1945: contrato entre a CP e a Companhia da Beira Alta, para regular a troca de material circulante e utensílios, em regime de transmissão.
07.09.1945: publicação da Lei 2008, que determina o plano de substituição de todas as concessões de linhas férreas de via larga e estreita por uma concessão única.
06.06.1946: contrato entre a CP e a Nydqvist & Holm Aktiebolag (Noahb) para o fornecimento de 6 automotoras com bogies de 2 eixos.
28.12.1946: escritura da transferência da concessão da Companhia da Beira Alta para a CP.
30.12.1946: escritura da transferência da concessão da Companhia do Vale do Vouga para a CP.
22.01.1947: a CP decide que o serviço de passageiros da linha de Cintura do Porto (Contumil-Leixões), que desde 1939 era realizado em regime de classe única (3.ª classe), passe a ser realizado em duas classes (2.ª e 3.ª)
27.03.1947: inauguração do Lusitânia Expresso.
15.04.1947: estabelecida a ligação ferroviária da doca de Leixões com a rede ferroviária.
11.06.1947: são autorizadas as obras necessárias nas linhas para a entrada em serviço das automotoras diesel-elétricas.
16.06.1947: contrato entre a CP e a American Locomotive Company, para o fornecimento de 12 locomotivas diesel-elétricas, 6 destinadas ao Fundo Especial de Caminhos de Ferro e as outras à CP.
26.06.1947: contrato entre a CP e a casa Schindler Wagons SA, para o fornecimento de 65 carruagens.
25.08.1947: a circulação do Sud Expresso passa a bissemanal.
02.10.1947: inauguração da ponte ferroviária sobre o Tâmega.
17.10.1947: contrato entre a CP e a General Electric Portuguesa, para o fornecimento de 12 locomotivas diesel-elétricas.
31.07.1947: publicação do Decreto-Lei n.º 36.445 que aprova os novos Estatutos da CP.
14.01.1948: inauguração da nova cantina de Lisboa-Rossio
07.01.1948: o CA nomeia o Engº Francisco Tristão Ferreira de Almeida para fazer parte, como delegado da companhia, da Comissão mandada constituir pelo Ministro das Comunicações para estudar a transferência da estação fluvial do Cais do Sodré, da Parceria dos Vapores Lisbonenses, para a estação do Sul e Sueste no Terreiro do Paço.
24.01.1948: publicação da Ordem da Direção Geral n.º 281, comunicando a autorização a todas as estações de transmitirem, por telefone, os despachos relativos à circulação de comboios.
24.01.1948: inauguração da cantina dos ferroviários em Santa Apolónia.
25.02.1948: o CA aprova a deslocação aos EUA de elementos da companhia, (Engº João Monteiro, Engº António Vilhena da Costa Fragoso, Carlos Eugénio Castanheira, Artur Carvalho de Araújo, Augusto Mendes da Silva e Francisco Mira Barreiros), para a frequência de cursos facultados pela American Locomotive Company, para instrução de pessoal sobre o funcionamento e conservação das Locomotivas diesel-elétricas.
24.03.1948: contrato de empréstimo entre a CP e a CGD no montante de 50.000 contos, para pagar encomendas de locomotivas diesel-elétricas.
07.04.1948: contrato entre a CP e Alberto Alcântara Carreira, para a organização da mecanização dos serviços da companhia
--.04.1948: inauguração da estação de Porto-Trindade.
12.05.1948: a companhia decide transformar as locomotivas de consumo de óleo para carvão, pois o aumento do preço do óleo combustível representa um encargo de 48.000 contos anuais.
02.06.1948: o CA aprova a atribuição de prémios ao pessoal das estações que contribuam para a captação de tráfego.
09.06.1948: o Ministério das Comunicações autoriza o aumento de 10% no transporte de passageiros regulados pela Tarifa Geral.
22.07.1948: o CA aprova o projeto para a construção de uma Colónia de Férias em Mangualde.
11.09.1948: chegam a Lisboa quatro automotoras Nohab, para efetuar serviço nas linhas de menor movimento.
15.09.1948: chegam a Portugal as primeiras locomotivas diesel-elétricas.
22.09.1948: a CP adjudica à firma The Westinghouse Electric International Company a instalação de ventilação no túnel do Rossio apropriada à circulação das locomotivas diesel-elétricas.
04.10.1948: primeira experiência de velocidade e reboque de comboio de passageiros com locomotiva diesel-elétrica e carruagens suíças entre Entrecampos e Gaia.
20.10.1948: o CA decide registar o nome e a insígnia da companhia – CP – para prevenir a eventualidade de imitações.
15.11.1948: inauguração da cantina para ferroviários, na Figueira da Foz.
21.01.1949: abertura à exploração pública do troço da linha férrea de Cabeço de Vide a Portalegre.
24.03.1949: o Decreto-Lei n.º 37.451 autoriza o aumento das tarifas de passageiros e de mercadorias.
23.05.1949: Decreto-Lei n.º 37.425, que remodela a organização sindical dos ferroviários portugueses, reduzindo o número de sindicatos existentes.
13.07.1949: a Câmara Municipal de Lisboa aprova o projeto do atravessamento da Avenida da República, pela linha urbana, em viaduto (viaduto de Entrecampos).
26.07.1949: inauguração da Colónia de Férias de Mangualde.
17.08.1949: a CP decide instalar um posto de recolha e conservação de locomotivas diesel-elétricas em Gaia.
04.01.1950: a CP decide estabelecer uma zona de transvias entre Póvoa do Varzim e Famalicão, de modo a combater a concorrência da camionagem na região servida pela Linha de Famalicão.
25.01.1950: execução de obras de adaptação da cocheira da estação de Campolide para recolha de automotoras e locomotivas diesel.
08.03.1950: as linhas de Mora e Guadiana passam a regime de exploração económica.
19.04.1950: é autorizada a execução de obras para a instalação elétrica na estação de Torres Novas.
27.06.1950: com fundos do Plano Marshall, é autorizada a compra de 5 locomotivas diesel-elétricas de 1.500 cv e 12 de 1.350 cv, aos EUA.
26.07.1950: são aprovadas obras na cocheira de máquinas de Lagos, para apoiar o serviço de automotoras no Algarve.
28.06.1950: o CA nomeia o Engº Custódio de Azevedo Nazareh de Sousa, Subchefe da Divisão de Exploração, para se deslocar a Madrid, de modo a concluir com a RENFE e as autoridades da fronteira espanhola o estabelecimento dos serviços diretos Lisboa/Corunha e Porto/Salamanca
17.08.1950: para captar o tráfego na Linha do Oeste, a CP aprova novas tarifas de transporte de adubos.
05.09.1950: contrato entre a CP e a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, para a aquisição de 17 locomotivas diesel nos EUA, ao abrigo do Plano Marshall.
18.10.1950: contrato para a aquisição de 5 locomotivas diesel-elétricas de 1.500/1.600 cv à Alco, ao abrigo do Plano Marshall.
28.10.1950: contrato entre a CP e a Baldwin-Lima-Hamilton Corporation, para aquisição de 12 locomotivas diesel-elétricas, ao abrigo do Plano Marshall.
15.11.1950: o CA autoriza a aquisição de 5 autocarros à Sociedade de Comércio Geral Lda., para efetuar a exploração da carreira entre Coimbra e Castelo Branco.
19.11.1950: é nomeada uma comissão para se deslocar a França, Inglaterra e Bélgica, para estudar a utilização de combustíveis sólidos e líquidos nas locomotivas a vapor.
09.05.1951: Decreto-Lei nº 38.247, que regula a criação da Direção Geral de Transportes Terrestres e constitui o Fundo Especial de Transportes Terrestres.
14.06.1951: contrato de Concessão Única com reorganização do setor ferroviário.
05.07.1951: Decreto que aprova os Estatutos da CP.
03.08.1951: assume funções o novo CA, constituído por Dr. Mário de Figueiredo, Engº Manuel José Pinto Osório, Engº Francisco Xavier Lobo de Almeida de Melo e Castro, Dr. Domingos Fezas Vital, Coronel Frederico de Magalhães e Menezes Vilar, Dr. Mário Malheiro Reimão e Engº Mário Melo de Oliveira Costa.
02.10.1951: chegam ao cais de Santa Apolónia três locomotivas diesel-elétricas "Alco".
31.07.1952: é apresentado o Plano da Rede Unificada Portuguesa.
28.08.1952: contrato entre a CP e a Allan & Cº, para o fornecimento de 35 automotoras diesel-elétricas, 20 atrelados e peças e equipamentos sobresselentes.
05.09.1952: contrato entre a CP e a Carel Fouché & Compagnie - Établissements, para o fornecimento de 7 carruagens mistas de 1.ª e 2.ª classes A3-D5.
03.11.1952: a CP, através do Plano Marshall e de outros empréstimos e subsídios estatais, encomenda 17 locomotivas diesel, 41 automotoras, 12 tratores e 30 carruagens.
15.01.1953: chega a Entrecampos a 1.ª automotora Fiat.
05.03.1953: passagem ao quadro dos agentes femininos que desempenham função idêntica aos agentes masculinos.
09.03.1953: viagem inaugural do comboio "Foguete" entre Lisboa e o Porto.
02.07.1953: é adjudicada à firma alemã Fried Krupp Stahlban Rheinhausen a renovação das pontes metálicas da Beira Alta.
15.10.1953: a CP aprova o início do serviço Lisboa/Porto pelo comboio "Foguete".
09.03.1954: Decreto-Lei n.º 39.537, que organiza em novos moldes a gerência das Caixas de Reformas, que passará a ser constituída por uma direção com três membros designados, respetivamente, pelo Ministro das Corporações, pela CP e pela União dos Sindicatos Ferroviários.
21.08.1954: publicação do Decreto-Lei n.º 39.780, que aprova o novo Regulamento de Exploração e a Polícia dos Caminhos de Ferro.
21.08.1954: entrada ao serviço das automotoras diesel-elétricas, adquiridas na Holanda, na Linha do Oeste.
26.08.1954: são aprovados os Cadernos de Encargos para a 1.ª fase de eletrificação da rede, apresentados pela Direção-Geral da Companhia.
30.09.1954: escritura de cedência do Sanatório da Covilhã ao Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos.
18.11.1954: suspensão da circulação de comboios no túnel do Rossio, durante cerca de 3 meses, devido às obras de eletrificação (rebaixamento do túnel e impermeabilização da abóbada).
27.01.1955: contrato entre a CP e a Locotracteurs Gaston Moyse, para o fornecimento de 17 locomotivas diesel-elétricas, para manobras em via larga, peças e equipamentos sobresselentes.
17.02.1955: contrato celebrado entre a CP e a Nydqvist & Holm Aktiebolag (Nohab), para o fornecimento de 14 bogies e peças acessórias, para a transformação das 6 automotoras Nohab de eixos diesel.
17.02.1955: contrato entre a CP e a firma António Veiga Lda., para os trabalhos de rebaixamento da plataforma da via no túnel do Rossio.
12.03.1955: o CA adjudica ao Groupement d`Étude et Electrification des Chemins de Fer en Monophasé 50 Hz os trabalhos e fornecimentos de locomotivas, UTE, subestações e sinalização, necessários à eletrificação da Linha do Norte, até ao Entroncamento, e da Linha de Sintra.
03.05.1955: contrato entre a CP e a Telefon A.B.L.M. Ericsson, para os trabalhos de telecomunicações, da primeira fase de eletrificação da rede ferroviária portuguesa.
29.07.1955: é assinado o Acordo Coletivo de Trabalho entre a CP e a União dos Sindicatos dos Ferroviários, Sindicatos Nacionais dos Engenheiros Auxiliares, Agentes Técnicos de Engenharia e Condutores, dos Eletricistas e dos Profissionais de Enfermagem.
29.07.1955: Decreto-Lei 40.262, que estabelece os termos para a constituição da Caixa de Previdência dos Ferroviários.
12.03.1955: o CA adjudica ao grupo sueco Ericsson os trabalhos e fornecimentos respeitantes às telecomunicações necessárias à eletrificação da Linha do Norte, até ao Entroncamento, e da Linha de Sintra.
11.08.1955: é aprovado o plano diretivo para a concentração oficinal, no qual se projeta a construção de uma nova oficina de fundição, para toda a rede, no Lavradio, com o aproveitamento das estruturas das oficinas de Santa Apolónia, que serão desmontadas.
15.10.1955: início do serviço de automotoras Allan, na Linha do Tua e Bragança.
28.04.1957: inauguração oficial da tração elétrica da Linha de Sintra e do troço entre Lisboa e o Carregado.
04.07.1957: o CA adjudica ao Groupement a montagem da sinalização do Entroncamento, ao abrigo do Plano de Fomento.
30.06.1958: inauguração da tração elétrica entre Lisboa e o Entroncamento.
03.07.1958: é adjudicada à empresa Dargent a metalização e a transformação de 10 carruagens séries AB 5yf 601/604 e Cyf 0601/0606 em furgões de grande Linha.
08.11.1958: é autorizada a adoção do regime de "semana-inglesa", para o pessoal das oficinas, mantendo-se contudo, as 48 horas de trabalho semanal.
29.01.1959: o CA aprova a adjudicação do fornecimento de 15 locomotivas à Sorefame, com a participação da Brissonneau, inteiramente montadas em Portugal.
29.01.1959: o CA aprova a adjudicação à Sorefame da montagem de 12 Locomotivas de 700/800 c.v., a adquirir através da Eurofima e do II Plano de Fomento.
19.03.1959: é adjudicado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo o fornecimento de 2 barcos, para o serviço fluvial Lisboa/Barreiro.
16.04.1959: é autorizada a aquisição à G. & J. Graham & Cº de 4 vagões da série "J".
27.04.1959: contrato para a construção de 9 locomotivas diesel-elétricas, do tipo ORE standard, com a Société Anonyme des Anciens Établissements Brissonneau et Loz.
21.05.1959: são assinados os contratos referentes à aquisição de 9 locomotivas em regime de "Location Vente", através da Eurofima e do II Plano de Fomento, e de 6 locomotivas em regime de aquisição total pela CP.
04.08.1959: contrato entre a CP e a S. Ericsson de Portugal, Lda., para o fornecimento da instalação de sinalização e comando centralizado na Linha de Setil a Vendas Novas.
18.11.1959: contrato entre a CP e a Sorefame, para aquisição de 20 locomotivas elétricas Bo-Bo, 21 unidades triplas elétricas, 14 carruagens de 1.ª classe com ar condicionado, 3 carruagens-restaurante e outro material sobresselente, no montante aproximado de 341.976 contos.
30.12.1960: publicação do Decreto-Lei n.º 43.457, que cria o Gabinete de Estudos e Planeamento de Transportes Terrestres (GEPT), com a finalidade de apoiar o Ministro das Comunicações, promovendo o estudo de problemas referentes à coordenação e ao planeamento dos transportes terrestres.
28.02.1961: assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho entre a CP e os Sindicatos Nacionais Ferroviários.
27.04.1961: a CP encarrega o Engº Costa Macedo da elaboração de estudos que tratem da implantação de traçados ferroviários, a serem considerados na construção de uma ponte mista sobre o Tejo e que rebatam a posição da inutilidade de uma ponte mista, obsoleta pela vitória do transporte automóvel face ao ferroviário.
08.06.1961: reforço do Plano de Fomento, para as adjudicações necessárias à II Fase de Eletrificação do Entroncamento ao Porto.
16.08.1961: é adjudicada à Sorefame a construção de 8 carruagens de 1.ª classe e de 7 carruagens mistas de 9 compartimentos, para o serviço internacional.
25.01.1962: é autorizada a adjudicação proposta por conta do Plano de Fomento, de novas oficinas diesel e elétricas no Entroncamento.
23.08.1962: a CP adere à tarifa BIG (Bilhetes individuais para viagem em grupo com organização de viagens "forfait"), que permite às agências de viagens a utilização da Tarifa dos bilhetes em grupo, em viagens de passageiros isolados, sob determinadas condições.
12.09.1962: supressão da linha férrea Senhora da Hora/Matosinhos.
07.03.1963: a CP solicita à Eurofima a aquisição de 12 composições duplas Diesel ou 10 locomotivas Diesel "Brissonneau", 20 furgões e 240 vagões.
05.04.1963: é encomendado a Edgar Cardoso o anteprojeto da nova ponte ferroviária sobre o Douro.
09.05.1963: a CP aprova a criação de bilhetes de ida e volta, com uma redução até 50%, com o objetivo de encorajar o movimento noturno da Linha de Sintra/Lisboa.
06.06.1963: os trabalhos de eletrificação do túnel de Albergaria são adjudicados ao "Groupement".
01.07.1963: passam a existir apenas duas classes nas linhas de caminhos de ferro portugueses.
15.10.1963: inauguração da eletrificação entre Pombal e Coimbra.
27.10.1963: publicação do Decreto-Lei n.º 44.652, que regula a participação da CP no Grupo de Trabalho n.º 4 - Transportes e Comunicações - Comissão Interministerial de Planeamento e Integração Económica.
03.12.1963: publicação do Decreto-Lei n.º 45.403, que atribuiu pelo FETT as verbas necessárias para a execução das indispensáveis obras complementares de construção da ponte sobre o Tejo, que permitam assegurar a ligação ferroviária.
09.01.1964: é adjudicada a construção das novas oficinas diesel-elétricas no Entroncamento.
20.03.1964: inauguração da eletrificação no troço Coimbra/Pampilhosa.
--.--.1964: contrato entre a CP e a EUROFIMA e o Grupo SOREFAME - Construtores Eletrotécnicos, para o fornecimento de 10 unidades triplas elétricas.
10.11.1965: contrato entre a CP e o grupo Sorefame-English Electric, para o fornecimento de 50 locomotivas diesel-elétricas, no montante de 257 mil contos, financiado por um grupo de banqueiros ingleses, representado pela Lazard Brothers & Co, Lda.
17.02.1966: é autorizada a montagem do freio de vácuo e de um dispositivo de homem-morto para as 36 locomotivas diesel de 350 cv, a ser realizada pela Sorefame.
27.04.1966: Decreto-Lei n.º 46.981, que autoriza a CP a emitir 120 mil obrigações, para possibilitar a aquisição de 59 carruagens de 2.ª classe.
--.07.1966: a CP e a EUROFIMA estabeleceram um contrato com as Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas, SOREFAME S.A.R.L., para o fornecimento de 59 carruagens de 2.ª classe.
11.08.1966: são aprovados os novos Estatutos da CP.
15.09.1966: é aprovada a supressão do transporte de mercadorias por via fluvial (entre Lisboa e Barreiro), substituindo-o pelo transporte rodoviário e ferroviário.
03.11.1966: conclusão da eletrificação Lisboa/Porto.
15.12.1966: contrato entre a CP e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, para a aquisição de dois novos barcos para a ligação fluvial Lisboa/Barreiro.
17.08.1967: a CP aprova a aquisição de 17 locomotivas de 1.700 cv e de 10 locomotivas de 2.700 cv, necessárias para eliminar tração a vapor na via larga.
27.10.1967: despacho do Ministro das Comunicações, aprovando a elaboração de um estudo sobre os CFP pela Sofrerail.
07.12.1967: conclusão das novas instalações de sinalização de Coimbra a Pampilhosa, que permitem a circulação dos comboios com bloco automático até Aveiro.
15.12.1967: contrato entre a CP e a Simmering - Graz-Pauker para o fornecimento de 700 vagões.
03.04.1968: contrato entre o Ministro das Comunicações e a Sofrerail, para a apresentação de um Plano de Modernização dos CF Portugueses, para os próximos dez anos, de acordo com as diretrizes do III Plano de Fomento (1968/1973).
06.05.1968: contrato entre a CP, a Sorefame e Groupement para o fornecimento de 24 UTE.
17.05.1968: Despacho n.º 42/68 do Ministro das Comunicações, autorizando a concessão, pelo FETT, de subsídios à CP até ao montante de 200.000 contos, destinados à cobertura dos encargos emergentes dos contratos de renovação da via e dos trabalhos complementares.
11.07.1968: é autorizada a celebração do contrato Eurofima-Sorefame, para a aquisição de 25 carruagens de 2.ª classe, para serviço na Grande Linha.
29.09.1968: inauguração da eletrificação do túnel de Ave Maria, permitindo a eliminação de toda a tração vapor entre Campanhã e S. Bento.
27.11.1968: manifestações de trabalhadores ferroviários pela obtenção de aumentos salariais.
29.11.1968: contrato entre a CP e o consórcio Somafel - Société des Entreprises de Travaux Publics André Borie - Société des Entreprises A. Déhé & Cie. e ainda a Somapre, para a renovação integral e parcial de algumas linhas da companhia.
23.01.1969: para captar tráfego para o comboio TER, a CP e a RENFE decidem que se passe a incluir, a nível experimental, durante março e abril, direito a almoço em trânsito, sem acréscimo no preço dos bilhetes Lisboa-Madrid.
11.03.1969: Despacho que aprova o projeto de construção de uma 3.ª via entre as estações de Porto-Campanhã e Contumil.
20.03.1969: é criado o cargo de Assistentes de Viagem, hospedeiras para o percurso português do comboio TER.
27.03.1969: publicação do Decreto-Lei n.º 48.939, que desclassifica o Ramal do Seixal.
01.05.1969: a assistência médica aos ferroviários é transferida para a Caixa da Previdência.
08.05.1969: o CA homologa a criação do cartão Rail Europe Junior, cuja validade será de 3 anos, a jovens com idade inferior a 21 anos e superior a 10 anos, com redução de 25%.
09.05.1969: contrato entre a CP e a Sofrerail, para um estudo sobre a renovação e a conservação da via e do material circulante e a regularização do traçado de curvas.
15.05.1969: o CA decide apresentar ao GEPT um pedido para eliminar as PN manuais e substituí-las por automáticas, como medida de segurança do tráfego rodoviário, logo que os comboios circulem a 150 km/ h.
04.06.1969: para fazer face à concorrência da camionagem na Região Sul, o CA aprova o estabelecimento de comboios em regime de excursão de Vila Real de Santo António, Tavira, Faro e Tunes para Lisboa.
31.07.1969: é decidido o encerramento das linhas com tráfego reduzido.
17.10.1969: inauguração do Centro de Formação do Entroncamento, complexo urbanístico englobando os edifícios da direção, escolar e residencial.
01.11.1969: as pensões de reforma e de sobrevivência dos ferroviários são integradas na Caixa Nacional de Pensões.
--.--.1969: revisão do Acordo Coletivo de 1961.
--.02.1970: a CP apresenta ao Governo o plano de "Reconversão dos Caminhos de Ferro Portugueses – enunciado da política ferroviária".
--.08.1970: entrada ao serviço de um novo barco – o Lagos - de transporte de passageiros entre Lisboa e Barreiro.
--.11.1970: entrada ao serviço de um novo barco – o Alentejo - de transporte de passageiros entre Lisboa e Barreiro.
13.04.1971: é autorizado o encerramento da estação de Porto - S. Bento ao tráfego de mercadorias, a partir de 01.08.1971.
16.04.1971: assinatura do contrato entre a CP e a Societé d'Economie et de Mathématique Appliquées para a elaboração de estudos e propostas para o Plano Geral de Automatização da Informação.
29.04.1971: é autorizada a execução dos trabalhos de renovação integral da via da Linha do Norte.
26.05.1971: inauguração do Infantário da CP na Calçada do Duque - Lisboa Rossio.
09.06.1971: é aprovado o contrato de aquisição de 30 vagões "tremonha" duplos, para o transporte de balastro ao Consórcio (formado pela Cometna, CUF, L. Dargent, Lda., Sorefame).
10.02.1972: o CA aprova o estudo da rentabilidade da Linha da Figueira da Foz a Pampilhosa, elaborado pelo Departamento de Organização e Planeamento - Setor de Estudos e Previsão.
16.03.1972: o CA aprova o estudo da rentabilidade do Ramal de Reguengos, elaborado pelo Departamento de Organização e Planeamento, que defende o seu encerramento por não se justificar a exploração.
16.03.1972: o CA aprova o estudo da rentabilidade do troço Guimarães/Fafe, elaborado pelo Departamento de Organização e Planeamento, que defende o seu encerramento, uma vez que o volume de tráfego é muito reduzido.
16.03.1972: representantes da CP e RENFE reúnem-se em Salamanca, para alterar o horário do comboio Lusitânia Expresso e publicitar nas agências de viagens o Lisboa-Expresso-TER, para a captação de tráfego.
30.06.1972: é celebrado um contrato entre a CP e MLW - Worthington Limited, para o fornecimento de 18 locomotivas diesel-elétricas.
03.08.1972: o CA aprova o projeto do programa de encerramento de linhas de tráfego reduzido, organizado pelo Departamento de Organização e Planeamento.
26.08.1972: é suspenso o serviço ferroviário da Linha do Vouga, entre Aveiro e Viseu.
09.10.1972: é publicado o Decreto-Lei n.º 381.172, que aplica às empresas concessionárias e arrendatárias do serviço público de transportes ferroviários, o Regime Jurídico do Contrato Individual de Trabalho.
21.12.1972: o CA autoriza a adjudicação dos trabalhos de melhoria da sinalização da Linha de Sintra (2.ª fase) ao Groupement, ao abrigo das despesas do III Plano de Fomento.
13.03.1973: publicação do Decreto-Lei n.º 104/73 que autoriza o Ministro das Comunicações a estabelecer novo contrato de Concessão com a CP.
23.08.1973: inauguração do serviço "auto-expresso" Lisboa-Porto.
11.04.1974: é aprovada a aquisição de 20 Unidades Duplas de via larga e de 16 de via estreita, a adjudicar, respetivamente, à Sorefame e à Alsthom.
18.04.1974: é autorizada a vinda a Portugal do comboio "Speno" para correção do desgaste ondulatório dos carris na Linha de Sintra.
06.06.1974: a pedido dos sindicatos ferroviários, é constituída uma Comissão de Saneamento para inspecionar os arquivos, analisar documentos e apreciar a gestão da companhia.
26.06.1974: o Engº Walter Ruivo Gomes Rosa é nomeado presidente do CA da CP, cargo que exerce até 19.09.1975.
23.12.1974: é aprovado, em plenário dos trabalhadores ferroviários, o caderno reivindicativo para o futuro ACT.
05.04.1975: os ferroviários, em plenário no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, reivindicam a nacionalização da CP e outras empresas de transportes.
16.04.1975: publicação do Decreto-Lei n.º 205-B/175, que nacionaliza a CP.
24.04.1975: é negociado o 1.º Acordo Coletivo de Trabalho [entre a CP e os seus trabalhadores, após o 25 de Abril].
04.10.1975: o Engº José augusto Fernandes é nomeado presidente da CP, cargo que exerce até 06.01.1976, data em que é nomeado Ministro dos transportes e Comunicações.
17.12.1975: o Decreto-Lei n.º 701-D/75, relativo à coordenação das atividades dos transportes fluviais do Tejo, cria a empresa pública TRANSTEJO e transfere para a mesma os bens e os serviços até à data prestados pela CP.
05.02.1976: o Engº Amílcar José Gouveia Marques é nomeado presidente da Comissão Administrativa da CP, passando a Presidente do Conselho de Gerência em 15.06.1977, na sequência da publicação dos novos estatutos.
21.05.1976: é instituída a Federação dos Sindicatos Ferroviários, com sede em Lisboa, associação sindical de todos os sindicatos ferroviários existentes.
16.06.1976: assinatura do novo Acordo Coletivo de Trabalho.
28.06.1976: o Despacho do Ministério dos Transportes e Comunicações aprova o anteprojeto relativo ao troço Poceirão rio Sado, da nova Linha Poceirão-Sines.
20.08.1976: Despacho nomeando uma Comissão de Inquérito às condições de segurança da Exploração Ferroviária.
13.12.1976: fim do contrato de arrendamento e exploração da Linha de Cascais, pela Sociedade Estoril.
01.01.1977: é lançado o sistema de classe única nos comboios suburbanos Lisboa Rossio-Sintra, Barreiro-Praias do Sado e Cais do Sodré-Cascais.
25.03.1977: são aprovados os novos Estatutos da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, SARL que passa a denominar-se Caminhos de Ferro Portugueses, EP.
25.03.1977: fim do vapor em via larga.
--.05.1977: adesão ao sistema de "Passe Social" nas Linhas de Cascais, Sintra e Barreiro-Praias do Sado.
01.07.1977: a CP adere à "Tarifa Comum Internacional para o transporte de volumes em regime expresso".
29.11.1977: em cumprimento do Decreto-Lei n.º 353/C77, de 28.08, a CP entrega ao Governo uma Proposta de Acordo de Saneamento Financeiro.
-- .02.1978: lançamento de duas novas circulações rápidas na Linha do Norte – o "Cidade Invicta" e o "Sete Colinas".
--.06.1978: é formado o Sindicato dos Maquinistas - SMAQ.
07.09.1978: é nomeado interinamente, como Presidente do Conselho de Gerência da CP, o Dr. Luís Manuel C. Pereira de Moura, em substituição do Engº Amílcar José Gouveia Marques, que foi nomeado Ministro.
-- . --. 1978: adoção do freio de ar comprimido nos comboios internacionais e nos rápidos Lisboa-Porto.
--.11.1979: é constituído o Sindicato dos Revisores e Condutores (SNTR).
--.12.1981: é constituído o Sindicato Nacional dos Ferroviários da Estação (SINAFE).
--.12.1981: é constituído o Sindicato dos Escritórios e Serviços (SINFESE).
07.02.1982: greve de 24 horas na CP.
12.02.1982: greve geral da CP, contra a política do Governo pelo Acordo de Empresa.
15.05.1982: greve geral da CP, contra a política do governo AD, desnacionalizações e dissolução da polícia de intervenção.
05.11.1982: o Dr. António José de B. Queirós Martins é nomeado presidente da CP, cargo que exerce até 15.04.1986
30.12.1982: contrato com a Sorefame e a Alsthom para a aquisição 9 locomotivas elétricas.
03.02.1983: Decreto-Lei n.º 63/83, que aprova as medidas necessárias ao saneamento económico-financeiro da CP.
29.03.1983: sindicatos ferroviários não aceitam a requisição civil e iniciam greve.
09.04.1983: é desconvocada a greve da CP, após 11 dias de paralisação.
--.10.1983: a CP apresenta o Plano Estratégico de Recuperação Económica e Financeira (PEREF) para o período de 1984 a 1988.
19.04.1984: Despacho do Ministro do Equipamento Social, que autoriza o financiamento da construção da nova ponte de Cacia sobre o rio Vouga, através do Fundo Especial de Transportes Terrestres.
05.09.1985: o Decreto-Lei n.º 361/85 estabelece disposições relativas à consolidação e regularização das dívidas da CP às instituições de crédito e ao Fundo Especial de Transportes Terrestres, contraídas até 31.12.1984.
02.10.1985: o Decreto-Lei n.º 387/85 estabelece as condições de consolidação das dívidas da CP ao Estado, instituições de segurança social, Fundo de Desemprego e empresas públicas não financeiras.
15.04.1986: o Engº João Nolasco Boulain de Carvalho Carreira é nomeado Presidente da CP, cargo que exerce até 1993.
20.11.1986: o CA aprova o protocolo CP/EDP com vista à viabilização do projeto de instalação da central térmica do Pego.
11.12.1986: contrato entre a CP e a Sistel e Autophon relativamente ao estudo, fornecimento, instalação e colocação em serviço de um sistema de comunicação rádio solo-comboio para as Linhas de Sintra e Cintura – sistema CONVEL.
23.12.1986: aprovação do contrato com a Sorefame para a aquisição de 7 UDD de via estreita.
--.--.1986: greve de 38 dias na CP, pelo cumprimento do protocolo sobre Regulamento de Carreiras.
20.08.1987: o Decreto-Lei 315/87 constitui o Gabinete do Nó Ferroviário de Lisboa.
--.--.1987: greve de 51 dias na CP, pelo cumprimento do protocolo sobre o Regulamento de Carreiras.
--.--.1987: início do Serviço Alfa entre Lisboa e Porto.
17.02.1988: greve na CP, pela negociação do Acordo de Empresa.
19.02.1988: o Conselho de Ministros aprova o Plano de Modernização dos Caminhos de Ferro (1988-94).
17.03.1988: greve geral na CP.
--.05.1988: início do serviço Intercidades.
--. 12.1988: publicação da RCM n.º 52/88 que altera a bitola existente para a bitola normal, adotada na quase totalidade dos países da Comunidade Europeia.
--.—1988: suspensos os serviços ferroviários na Linha do Sabor, Linha do Vouga entre Santa Comba Dão e Viseu e no troço da Linha do Douro, entre Pocinho e Viseu.
20.01.1989: greve de 24 horas na CP, em convergência com o Sindicato Nacional dos Ferroviários da Estação (SINAFE), pelo pacote laboral, Acordo de Empresa, Regulamento de Carreiras, escalas de serviço e redução da idade de reforma.
--.12.1989: suspenso o tráfego na Linha do Sabor, Linha do Dão e troço Guimarães/Fafe, Ramal do Montijo, Ramal de Montemor e troço Pocinho/Barca d’Alva na Linha do Douro.
--.01.1990: desativação da Linha do Tâmega entre Amarante e Arco de Baúlhe.
17.03.1990: Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres. Revoga a Lei n.º 2008 de 07.09.1945.
--.04.1990: assinatura de contrato de aquisição de 42 UQE (Unidades Quádruplas Elétricas) destinadas ao serviço suburbano da Linha de Sintra.
--.--.1990: conclusão da renovação integral da via na Linha do Oeste.
--.--.1990: suprimida a 1.ª classe na via fluvial.
--.--.1990: início do serviço Intercidades entre Barreiro/Beja/Évora.
--.01.1990: desativação da Linha do Tâmega entre Amarante e Arco de Baúlhe.
17.03.1990: Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres. Revoga a Lei n.º 2008 de 07.09.1945.
--.04.1990: assinatura de contrato de aquisição de 42 UQEs (Unidades Quádruplas Elétricas), destinadas ao serviço suburbano da Linha de Sintra.
--.--.1990: conclusão da renovação integral da via na Linha do Oeste.
--.--.1990: suprimida a 1.ª classe na via fluvial.
--.--.1990: início do serviço de Intercidades entre Barreiro – Beja – Évora
15.04.1991: o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações aprova o Plano de Modernização proposto pela CP para a Linha do Norte.
24.06-1991: é inaugurada a nova travessia do Douro (Ponte de S. João).
12.12.1991: é constituída a empresa TEX – Transporte de Volumes Expresso Lda.
--.--.1991: início do serviço interRegional no Algarve, ligando Vila Real de Santo António a Lagos.
03.04.1992: o Conselho de Ministros aprova o atravessamento ferroviário na ponte sobre o Tejo.
03-04-1192: início do serviço de fim de semana Algarve/Porto/Algarve, denominado "Comboio Azul".
05.06.1992: abertura à exploração pública do novo apeadeiro "Lisboa – 5 de Outubro".
20.06.1992: publicação do Decreto-Lei n.º 116/92, que altera os Estatutos da CP estabelece o regime de subconcessão de exploração de transportes ferroviários em certas linhas.
--.06.1992: Decreto-Lei n.º 116/92, que estabelece uma nova nomenclatura para as linhas e ramais da rede ferroviária nacional.
16.07.1992: entrada ao serviço das PN automáticas, com energia solar, no Alentejo.
10.11.1992: entrada ao serviço do Sistema de Controlo Automático de Velocidade de Comboios (CONVEL), nas Linhas de Sintra e Cintura.
30.11.1992: entrada ao serviço do novo material circulante (UQE) na Linha de Sintra.
21.12.1992: contrato entre a CP e o consórcio Alcatel Portugal/Alcatel SEL AG para fornecimento e instalação de um sistema de sinalização eletrónico para a Linha de Sintra.
20.02.1993: início da exploração do Transibérico – ligação de mercadorias Leixões/Lisboa/Barcelona.
01.03.1993: criação do passe combinado CP/Carris.
01.04.1993: criação do passe combinado CP/Metro.
17.04.1993: inauguração do Lar dos Ferroviários no Entroncamento.
07.05.1993: assinatura do protocolo entre a CP e a INVESFER, estabelecendo o enquadramento institucional das relações entre ambas, no âmbito dos serviços prestados no desenvolvimento das ações de valorização do património imobiliário da CP.
01.06.1993: a exploração da via fluvial é transferida para a empresa interligada Soflusa.
01.06.1993: suprimido o tráfego de mercadorias em Regime de Detalhe.
08.07.1993: o Engº João Pedro Dias Alves é nomeado Presidente da CP, cargo que exerce até 22.12.1994.
--.07.1993: abertura à exploração pública da nova estação da Amadora.
--.09.1993: abertura à exploração pública do Ramal do Louriçal, na Linha do Oeste.
06.10.1993: entrou ao serviço o Sistema de Controlo de Velocidade de Comboios – CONVEL, na Linha do Norte, entre Lisboa – Santa Apolónia e Entroncamento.
08.10.1993: assinatura do contrato para a duplicação da via entre Ermesinde e Valongo, na Linha do Douro.
23.11.1993: deliberação n.º 23/93; na sequência da reestruturação da CP são criadas as Unidades de Negócio: Suburbano Norte de Lisboa/Sintra – LSI e Suburbano de Cascais – LCC.
11.12.1993: abertura à exploração da interface CP/Metropolitano de Lisboa em Entrecampos.
23.12.1993: o Conselho de Ministros aprova a criação de um Gabinete de Gestão de Obras, para a instalação do caminho de ferro na Ponte 25 de Abril.
22.12.1994: Dr. António Brito da Silva é nomeado presidente do CA da CP, cargo que desempenha até 19.12.1996.
--.12.1994: abertura à exploração pública da nova estação de Benfica.
26.01.1995: Portaria n.º 41 – A/95 – promove o equilíbrio financeiro da concessão, conceção, projeto, construção, financiamento e exploração da nova travessia sobre o Tejo, em Lisboa.
26.01.1995: concurso público internacional, no âmbito da Comunidade Europeia, para a empreitada de construção da estação e novas oficinas de manutenção em Contumil.
--.01.1995: início dos trabalhos de quadruplicação da Linha do Norte, entre Lisboa e Azambuja.
02.03.1995: assinatura dos protocolos para a construção da plataforma Intermodal da Zona Oriental de Lisboa – Gare do Oriente.
16.03.1995: inauguração da tração elétrica no Ramal do Pego.
07.05.1995: abertura à exploração pública do Lusitânia Comboio Hotel, que faz a ligação Madrid/Lisboa e substitui os comboios Talgo e Lusitânia Expresso.
--.06.1995: abertura à exploração pública da nova estação de Alverca.
13.07.1995: assinatura do protocolo para a elaboração do projeto de viabilidade económica para reconversão da Linha do Vouga, entre Aveiro e Águeda, em metro de superfície.
04.08.1995: unidades triplas elétricas (UTE) passam a circular entre Coimbra e Figueira da Foz.
--.08.1995: abertura à exploração pública da interface CP/Metro em Sete Rios.
05.09.1995: abertura à exploração pública do terminal rodo-ferro-fluvial do Barreiro.
05.09.1995: abertura à exploração pública da via dupla entre Ermesinde e Valongo – início da duplicação da Linha do Douro.
24.09.1995: publicação do decreto que cria a Divisão de Segurança da CP e Metro.
--.09.1995: abertura à exploração pública da nova estação de Azambuja.
12.12.1995: a CP adere ao sistema Galileo, que permite às agências de viagem o acesso informatizado às reservas de lugares.
--.--.1995: inauguração de um terminal Alfa/Intercidades na Estação de Santa Apolónia.
07.02.1996: assinatura do contrato entre a CP e a FIAT Ferroviária, para aquisição de dez comboios pendulares para a Linha do Norte.
02.03.1995: assinatura dos protocolos para a construção da plataforma Intermodal da Zona Oriental de Lisboa – Gare do Oriente.
16.03.1995: inauguração da tração elétrica no Ramal do Pego.
07.05.1995: abertura à exploração pública do Lusitânia Comboio Hotel, que faz a ligação Madrid/Lisboa e substitui os comboios Talgo e Lusitânia Expresso.
22.05.1996: constituição da Sociedade Metro Mondego.
13.07.1995: Assinatura do protocolo para a elaboração do projeto de viabilidade económica para reconversão da Linha do Vouga entre Aveiro e Águeda em metro de superfície.
23.07.1995: entrada ao serviço dos Sistemas de Sinalização Automática e de telecomunicações entre Pampilhosa e Vilar Formoso.
04.08.1995: unidades triplas elétricas (UTE) passam a circular entre Coimbra e Figueira da Foz.
05.09.1995: abertura à exploração pública do terminal rodo-ferro-fluvial do Barreiro.
15.09.1995: abertura à exploração pública da via dupla entre Ermesinde e Valongo – início da duplicação da Linha do Douro.
24.09.1995: publicação do decreto que cria a Divisão de Segurança da CP e Metro.
12.12.1995: a CP adere ao sistema Galileo, que permite às agências de viagem o acesso informatizado às reservas de lugares.
01.01.1997: início do serviço de exploração com tração elétrica entre Mangualde e Guarda.
28.04.1997: início do serviço de exploração com tração elétrica entre Guarda e Vilar Formoso.
29.04.1997: o Decreto-Lei n.º 104/97 institui a criação da Empresa Responsável pela gestão das infraestruturas ferroviárias – REFER.
26.05.1997: o Dr. António J.B. Crisóstomo Teixeira é nomeado Presidente do CA da CP, cargo que exerce até 29.09.2003.
15.09.1997: Despacho conjunto dos Ministérios das Finanças e do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, criando uma Comissão de Identificação dos bens a transferir para a Refer.
06.11.1997: o Conselho de Administração da CP aprova o novo organograma geral, que implementa uma organização mais flexível, compatibilizando a descentralização operacional e comercial assente em Unidades de Negócio.
05.12.1997: entrada em atividade do Posto de Comando Centralizado de Circulação (CCC) da Pampilhosa.
18.12.1997: o CG delibera cessar, com caráter definitivo, os trabalhos de manutenção da EMEF, na Figueira da Foz.
04.01.1998: reabertura ao tráfego ferroviário do troço Lousado/Santo Tirso, reconvertido em via larga, e inauguração da estação de Santo Tirso, na Linha de Guimarães.
18.05.1998: inauguração da Gare Intermodal de Lisboa – GIL
29.09.1998: o Decreto-Lei n.º 299-B cria o Instituto Nacional de Transporte Ferroviário - INTF.
23.11.1998: início das atividades do INTF – exerce funções de Regulação, Supervisão e Desenvolvimento do setor ferroviário.
--.--.1998: eletrificação do ramal de Leixões.
--.--.1998: criação da FERTAGUS, operador ferroviário privado que explora a travessia ferroviária norte-sul.
30.04.1999: entrada em atividade do Posto de Comando Centralizado de Circulação (CCC) em Campolide.
30.06.1999: viagem inaugural entre Porto e Lisboa do comboio Alfa Pendular.
18.07.1999: entrada ao serviço das Unidades Triplas Elétricas na Linha de Cascais
29.07.1999: inauguração da travessia ferroviária na ponte 25 de Abril e entrada ao serviço do eixo ferroviário Norte-Sul, entre as estações de Entrecampos e Fogueteiro.
26.09.1999: entrada ao serviço das UTD 600 (Unidades Triplas Diesel) na Linha do Sado.
26.09.1999: entrada ao serviço das UQE de dois pisos nos suburbanos de Azambuja.
--.09.1999: conclusão da quadruplicação da via entre Benfica e Amadora, na Linha de Sintra.
01.03.2000: inauguração da articulação intermodal entre a rodovia e a ferrovia servindo Caxarias, Ourém e Fátima.
28.05.2000: início da ligação em "double deck" (UQE 3500) entre Cacém e Alverca.
--.10.2000: conclusão da ligação em tração elétrica entre os principais portos do país (Sines, Setúbal, Lisboa e Leixões).
19.12.2000: é constituída pelo Decreto-Lei n.º 323-H/2000 a RAVE – Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA, empresa portuguesa que tem por missão o desenvolvimento e a coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação de decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede de alta velocidade a instalar em Portugal com ligação à rede espanhola.
28.01.2001: início da ligação em "double deck" entre Vila Franca de Xira e Alcântara-Terra.
14.11.2001: assinatura do protocolo entre a Refer e as Câmaras Municipais de Valença e Monção para a construção da primeira Ecopista – projeto de requalificação de vias desativadas.
15.02.2002: encerramento da Linha da Póvoa do Varzim.
16.02.2002: entrada em funcionamento da Estação de Roma-Areeiro.
29.04.2002: inauguração da nova Estação da Guarda.
19.05.2002: a quadruplicação da Linha de Sintra chega até à Estação de Queluz-Massamá, que passa a designar-se por Monte Abraão.
16.06.2002: os comboios regionais do eixo Tunes/Lagos e dos ramais de Vendas Novas e Cáceres passam a dispor de classe única.
26.06.2002: contrato entre a CP e a SOMINCOR para o transporte de minério de Neves Corvo.
14.06.2002: inauguração da nova estação de Rio de Mouro, na Linha de Sintra.
13:07:2002: o regime de classe única passa a vigorar no Serviço Regional da Linha do Oeste.
30.08.2002: reinício do serviço de comboios na Linha do Vouga, após a conclusão das obras de conservação na ponte de Sernada do Vouga.
15:12:2002: início do serviço Intercidades Lisboa/Leiria.
24:07:2003: inauguração do serviço direto entre Faro e Oriente.
29.09.2003: o Engº Ernesto Martins de Brito é nomeado presidente do CA da CP, cargo que exerce até 24.09.2004.
11.11.2003: início da comercialização do passe combinado CP/SOFLUSA – passe COMBI 1+1.
19.01.2004: reabertura da Linha de Guimarães após obras de modernização e eletrificação.
16.04.2004: restabelecida a ligação entre Covilhã e Guarda, suspensa desde agosto para obras de modernização e eletrificação.
16.04.2004: entrada ao serviço dos novos sistemas de sinalização, telecomunicações e CONVEL entre Tunes e Lagos, na Linha do Algarve.
21.04.2004: reabertura do troço Lousado/Nine e do Ramal de Braga, após obras de eletrificação e duplicação em via larga.
06.06.2004: início do serviço Alfa pendular entre Braga e Faro – Eixo Atlântico.
17.06.2004: contrato entre a CP e o governo da Argentina para a venda de 17 unidades automotoras – UDD 9600.
10.06.2004: inauguração do troço de caminho de ferro Fogueteiro/Setúbal.
24.09.2004: o Dr. António Manuel Palma Ramalho é nomeado Presidente do CA da CP.
22.10.2004: encerramento, para obras, do túnel do Rossio.
29.11.2004: abertura da estação de Meleças na Linha de Sintra.
03.12.2004: a CP institui a figura do Provedor para o Cliente com deficiência.
16.07.2005: inauguração das obras de eletrificação da Linha da Beira Baixa, entre Mouriscas e Castelo Branco.
13.12.2005: apresentação do projeto de Alta Velocidade.
16.07.2005: inauguração das obras de eletrificação da Linha da Beira Baixa, entre Mouriscas e Castelo Branco.
25.07.2005: início do transporte de contentores em comboio-bloco entre Lisboa (terminal rodo-ferroviário da CP e terminais marítimos da Liscont) e o Terminal de Contentores de Elvas.
--.09.2005: implementação do Sistema de Gestão de Pessoal Circulante (SGPC) nos Depósitos de Revisão do Cais do Sodré e do Barreiro, da CP Lisboa.
28.09.2005: inauguração do novo Terminal de Contentores de Elvas. Este projeto, estabelecido em parceria entre a CP Carga e a Tertir, consiste na criação de uma plataforma logística de base ferroviária entre Lisboa/Bobadela, o nordeste alentejano e a região da Extremadura espanhola.
11.10.2005: lançamento do comboio "Percursos Comboio e Natureza", com incidência sobre o Parque Natural do Douro Internacional, Estuário do Sado e Planícies de Castro Verde.
01.10.2005: ampliação do Andante (Sistema de Transportes Intermodais do Porto) até Espinho.
13.12.2005: apresentação do projeto de Alta Velocidade.
01.01.2006: a CP disponibiliza o Livro de Reclamações em todos os locais de contacto com o público.
--.01.2006: a CP vende à Argentina o lote de material circulante desativado – integrando 40 carruagens e 7 locomotivas.
24.03.2006: apresentação no Entroncamento do Plano Estratégico da EMEF (2006-2008).
--.06.2006: a Comissão Europeia aprova o Livro Verde sobre os transportes.
14.07.2006: entrada em funções do novo Presidente do Conselho de Gerência da CP, Engº Francisco José Cardoso dos Reis.
24.08.2006: embarque para a Bósnia dos primeiros 30 vagões produzidos pela EMEF.
07.11.2006: a CP e a Fundação Museu Nacional Ferroviário assinam, em cerimónia pública, os protocolos relativos à cedência do espólio Museológico dos núcleos de Bragança, Lousado, Macinhata do Vouga e Santarém.
27.11.2006: o Serviço Português de Contentores (SPC), empresa do Grupo Sapec, inaugura a Plataforma Logística de Valongo (incluída no Terminal Multimodal do Norte) e o ramal de ferroviário, que vai servir aquela infraestrutura.
--.01.2007: a CP adere, através de protocolo, ao Sistema de Mediação Laboral (SML), instrumento recentemente criado no âmbito do Ministério da Justiça, para mediar conflitos em matéria laboral e que permite o alívio dos tribunais, ganhos de tempo e menos custos para as partes.
11.01.2007: início dos trabalhos do Terminal Multimodal de Cacia. Esta empreitada corresponde à primeira de um conjunto de obras que compõem o Projeto de Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro, o qual inclui também a construção de uma linha férrea entre o porto e a Linha do Norte e os restantes ramais ferroviários na zona portuária.
24.01.2007: início dos trabalhos de ligação ferroviária à Siderurgia Nacional
30.01.2007: algumas das principais organizações que representam o setor ferroviário internacional – CER, UIC, EIM e UNIFE – assinam uma declaração onde assumem o compromisso de contribuir para o desenvolvimento sustentável do sistema de transporte de mercadorias na Europa.
--.04.2007: entrada em vigor de um novo modelo de oferta do InterRail, baseada em dois tipos de passe – o InterRail Global Pass e o InterRail One Country Pass.
19.04.2007: a CP e a sua homóloga Renfe assinam um protocolo de intenções, no âmbito do tráfego internacional de mercadorias.
20.04.2007: última viagem do Comboio Azul entre a estação de Faro e a estação de Porto Campanhã.
25.05.2007: apresentação pública das Unidades Quádruplas Elétricas (UQE) renovadas.
25.05.2007: apresentação pública do Centro Tecnológico Ferroviário, nas antigas instalações da Bombardier, na Amadora.
23.05.2007: inauguração do primeiro Centro de Mobilidade do País, no átrio da estação de Porto-S. Bento, uma iniciativa conjunta da CP, Metro do Porto e Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).
11.06.2007: assinatura dos Protocolos de Acordo para a exploração e gestão dos comboios internacionais de passageiros Sud Expresso e Lusitânia Comboio Hotel, entre a CP e a RENFE.
19.09.2007: assinatura, entre a REFER e a QUERCUS, na estação de caminho de ferro de Sacavém, de um protocolo de colaboração para o desenvolvimento do projeto demonstrativo de construção sustentável, "Edifício Verde". Através deste protocolo, a REFER disponibilizará a estação de caminho de ferro de Sacavém para o desenvolvimento do projeto, possibilitando assim a sua reabilitação, de acordo com os mais exigentes princípios de sustentabilidade ambiental.
27.09.2007: embarque para a Bósnia, no porto de Setúbal, de uma nova remessa de 30 vagões de várias tipologias, construídos pela EMEF, no Entroncamento, no âmbito de uma encomenda total de 356 unidades.
30.10.2007: reabertura do tabuleiro superior da Ponte Eiffel, que liga Viana do Castelo a Darque, após obra de alargamento e beneficiação do tabuleiro rodoviário e reforço dos pilares da Ponte Eiffel, em Viana do Castelo.
1.11.2007: entrada em vigor do novo cartão Flexipasse CP, para os clientes que se desloquem entre uma estação do Alentejo e Lisboa/Pragal.
--.11.2007: embarque para a Argentina de mais um lote de material circulante ferroviário modernizado (dez locomotivas, três automotoras diesel, quatro unidades triplas elétricas e oito carruagens Sorefame) que irá equipar o sistema de transportes daquele país.
11.11.2007: entrada em funções do Centro de Comando Operacional (CCO) da Refer, junto à estação de Braço de Prata.
24.01.2008: entrada em funcionamento, na Linha de Cascais, do sistema de informação sonora ao público.
28.01.2008: reabertura à exploração ferroviária da Linha do Tua.
16.02.2008: reabertura do túnel do Rossio, que esteve fechado para obras de remodelação e requalificação desde 22 de outubro de 2004.
18.03.2008: conclusão da ligação ferroviária à Siderurgia Nacional
22.04.2008: entrada em funcionamento do Centro de Comando Operacional (CCO) do Porto.
04.05.2008: entrada à exploração da nova estação e do túnel ferroviário da cidade de Espinho.
15.06.2008: implementação do sistema de bilhética sem contacto na linha de Cascais, processo de venda eletrónico e sem recurso ao uso de papel já instalado na linha do Sado, ao qual se seguirão as linhas de Sintra e de Azambuja.
07.09.2009: reabertura do serviço ferroviário de transporte de passageiros na Linha de Venda Novas, entre Coruche e Setil.
09.09.2009: inauguração do novo serviço de passageiros na Linha de Leixões, ligação Ermesinde/Leça do Balio.
27.03. 2010: inauguração do ramal ferroviário do porto de Aveiro.
16.08.2010: entrada em exploração da variante da Trofa, na Linha do Minho.
12.12.2010: abertura à exploração pública da variante de Alcácer, na Linha do Sul.
24.07.2011: conclusão dos trabalhos de modernização e eletrificação do troço Bombel/Casa Branca/Évora.
31.07.2011: conclusão dos trabalhos de modernização e eletrificação na linha da Beira Baixa, troço Vale Prazeres/Covilhã.
01.02.2012: encerramento dos postos de Tração e Revisão do Pinhal Novo.
15.08.2012: encerramento à exploração ferroviária do Ramal de Cáceres (Torre das Vargens/Marvão-Beirã).
24.09.2012: conclusão dos trabalhos de quadruplicação da via entre Monte Abraão e Cacém, na Linha de Sintra.
06.05.2013: inauguração da nova estação de Agualva-Cacém.
10.11.2013: entrada em funcionamento do Corredor Ferroviário de Mercadorias n.º 4, também designado por "Corredor Atlântico".
01.01.2014: lançamento de nova tarifa promocional designada “Train Sharing”.
--.02.2014: instalação de Wi-Fi nos Intercidades da Linha do Norte.
01.03.2014: parceria CP/TAP - Lançamento do produto Rail&Fly.
--.07.2014: aumento das paragens do comboio Celta e reajustamento dos horários do Serviço Urbano do Porto.
01.10.2014: lançamento do Flexipasse Jovem que substitui as Assinaturas de Estudante e Flexipasse Estudante.
11.11.2014: apresentação do novo site CP.
01.12.2014: o Serviço de Longo Curso reforçou a sua oferta para Braga com duas novas ligações Intercidades por extensão de serviço do eixo do Porto.
18.01:2015: ajustamento do horário da Linha de Cascais.
01.07.2015: os bilhetes de grupo para os comboios urbanos de Lisboa são desmaterializado.s
--.07.2015: pagamento por PayPal na bilheteira Online CP.
04.09.2015: lançada a Revista “Destinos Magazine”- revista de bordo do comboio Alfa Pendular.
21.09.2015: reprivatização da CP Carga.
25.09.2015: reintrodução, por um período experimental, do serviço regional de passageiros na Linha do Leste entre Portalegre e o Entroncamento, com comboios à 6ª e domingo.
01.12.2015: lançamento de um novo título combinado de Assinatura CP estacionamento, Park & Ride.
07.12.2015: CP na rede social Instagram.
27.01.2016: a CP e a EMEF apresentam o Projeto da nova geração dos comboios Alfa Pendular.
--.04.2016: a CP apresenta a nova App Mini Jogos CP Kids.
01.05.2016: viagem inaugural do comboio Alfa Pendular entre Lisboa e Guimarães.
04.06.2016: Comboio Histórico do Douro regressa com locomotiva a vapor.
30.09.2016: App CP
28.10.2016: comemoração dos 160 anos do Caminho de Ferro.
30.06.2017: lançamento de um novo serviço turístico na linha do Douro designado por MiraDouro.
01.07.2017: viagem inaugural do Comboio Histórico do Vouga entre Aveiro e Macinhata do Vouga.
29.08.2017: nova ligação ferroviária na Linha do Leste entre o Entroncamento e Badajoz.
12.09.2017: dec.lei nº117/2017 atualiza o regime sansionatório aplicavél às transgressões ocorridas em matéria de transportes coletivos de passageiros.
07.03.2018: apresentação do Comboio do Conhecimento direcionado para os alunos universitários.
02.06.2018: lançamento da aplicação móvel "ANDA" que permite viajar em todos os transportes coletivos no grande Porto.
--.10.2018: a CP passa a integrar a Declaração Europeia sobre Segurança Ferroviária.
09.12.2018: alteração no serviço da Linha da Beira Baixa com substituição das automotoras por locomotiva e carruagens de 1ª e 2ª classes, permititndo reduzir o tempo de viajem entre Lisboa e Castelo Branco.
07.01.2019: lançamento do concurso internacional paara aquisição de material circulante: 21 unidadades automotoras, das quais, 12 em bimodo e 10 elétricas para o serviço regional de passageiros.
29.01.2019: lançamento do "VivaGo", modalidade de pagamento de transporte público por débito na conta bancária associando diretamento o cartão bancário ao cartão Lisboa Viva.
01.04.2019: novos passes para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto com tarifários fixos.
02.07.2019: no seguimento das obras de eletrificação do troço Caíde- Marco de Canavezes na Linha do Douro, chegam as primeiras Unidades Múltiplas Elétricas 3400 ao Marco de Canavezes.
14.07.2019: início da exploração comercial elétrica entre as estações de Porto S. Bento e Marco de Canavezes.
15.07.2019: inauguração oficial dos troços eletrificados na Linha do Douro Caíde/Marco de Canavezes e na Linha do Minho entre Nine e Viana do Castelo.
20.09.2019: entrada em vigor do Regulamento para Supervisão da Atividade das empresas do setor ferroviário no âmbito da segurança ferroviária.
28.11.2019: assinatura do Contrato de Serviço Público entre a CP e o Estado.
20.12.2019: aprovado em Conselho de Ministros a fusão CP e EMEF , trata-se de uma fusão por incorporação da EMEF na CP, voltando esta a concentrar as valências de manutenção e preparação de material circulante.
15.01.2020: reabertura oficial das Oficinas Ferroviárias de Guifões.
17.03.2020: é disponibilizada a possibilidade de comprar bilhetes online na página de facebook da CP.
19.03.2020: concurso público para empreitada de modernização do troçoSta. Comba Dão a Magualdade na Linha da Beira Alta.
05.05.2020: implementada nova sinalética nas estações ferroviárias, para reforço de informação das medidas de combate à propagação do Covid 19.
18.05.2020: reposto o transporte de bicicletas nos comboios , interdito devido às medidas de contingência do Covid -19.
12.06.2020: resolução do C. Ministros 43/2020 - autoriza as compensações financeiras decorrentes do contrato de prestação de serviço público celebrado entre o Estado e a CP, E. P. E.
-.06.2020: aquisição de 51 carruagens à RENFE Alquiler para reforço do serviço de passageiros.
01.07.2020: a circulação do comboio regional da Linha de Leste entre Entroncamento e Badajoz é reativada.
15.07.2020: conclusão da reabilitação da locomotiva diesel – elétrica MLW 1554.
16.08.2020: a circulação do comboio internacional Celta (ligação Porto - Vigo) é reativada.
25.04.2021: inauguração da eletrificação entre Viana do Castelo e Valença do Minho.
02.05.2021: reabertura do troço entre a Covilhã e a Guarda - Linha da Beira Baixa - após obras de requalificação e de eletrificação.