App
Esta manhã, alguns dirigentes sindicais afetos aos sindicatos que convocaram a greve de hoje têm prestado declarações à imprensa que não correspondem à verdade.
O Conselho de Administração da CP – Comboios de Portugal esteve sempre disponível para reunir, ouvir e negociar com os sindicatos, tendo reunido diversas vezes e a última dessas reuniões ocorrido na tarde do passado sábado, com o intuito de chegar a um acordo relativo à revisão do Regulamento de Carreiras da empresa.
Em todas as reuniões, incluindo a do passado sábado, o Conselho de Administração da CP apresentou aos referidos sindicatos as mesmas condições de negociação que foram acordadas com os sindicatos dos maquinistas (SMAQ) e dos revisores (SFRCI). Estas condições incluem, nomeadamente, um aumento salarial de 1,5% e o aumento do subsídio de refeição para €9,20 por dia, ambos com efeitos a partir do próximo dia 1 de agosto.
Importa salientar que estes aumentos são adicionais aos aumentos salariais que a empresa já atribuiu a todos os trabalhadores no início do ano, na sequência de negociações igualmente realizadas com os sindicatos.
Portanto, o Conselho de Administração da CP não aceita a acusação de que a proposta enviada posteriormente e acordada com os referidos sindicatos tenha sido diferente do previamente acordado na referida reunião. O que tem acontecido é que, cada vez que o Conselho de Administração da CP tenta satisfazer alguma das reivindicações destes sindicatos com o objetivo de alcançar a desconvocação da greve, estes sindicatos surgem com uma nova exigência de conteúdo pecuniário.
A CP trata todos os trabalhadores de forma justa e equitativa e, por isso, não aceita negociar condições salariais distintas para os seus trabalhadores. Ao recusarem chegar a acordo e subscreverem o acordo do Regulamento de Carreiras, estes sindicatos estão a prejudicar os seus associados, impedindo-os de receberem o referido aumento de 1,5% e o acréscimo do subsídio de refeição para €9,20, tal como os restantes trabalhadores da empresa.
A CP é uma empresa pública e gere recursos que pertencem a todos. O Conselho de Administração da CP quer o melhor para os seus trabalhadores, mas sempre de forma responsável e sem pôr em causa a viabilidade da empresa e o serviço que presta aos seus passageiros.
Apelamos ao bom senso dos sindicatos, reiterando que a CP continua disponível para negociar e satisfazer as reivindicações dos sindicatos, desde que estas não ponham em causa a sustentabilidade da empresa e os postos de trabalho dos restantes trabalhadores.
Sónia Rodrigues
Diretora de Comunicação